As vezes eu me surpreendo com as curiosidades que o mundo nos esconde; as vezes ficamos chocados com as corrupções, os roubos ao dinheiro publico para beneficiar uns poucos familiares de políticos, e acabamos acreditando que o mundo não tem jeito, e que todos os países são como o Brasil; ai que nos enganamos não existe paraíso mais alguns paises tentam ser um.
Mônaco e um desses lugares que por seus aspectos geográficos (32.965 habitantes), e o país mais densamente povoado, (1,95 km² de superfície), e o segundo menor do mundo, que não deveria existir, ainda mais por ter uma fama de lugar de negócios escusos, e depósitos de contas bancarias de pessoas com a fixa suja – o país tem mais bancos (45) do que igrejas (7) - mas e um lugar onde se poder ver que talvez a humanidade ainda tenha jeito.
O país e um dos poucos representantes dos países cidades-estado, sua capital e a cidade de Mônaco, apesar de todo mundo acha que e Mônaco-Ville esta e apenas um bairro, o centro histórico da cidade, junto com Monte Carlo, La Condamine e Fontveille os 4 bairros mais antigos, este ultimo foi criando com terras ganhas ao mar, atualmente já são 10 bairros que foram desmembrados dos antigos. Alem disso e conhecido mundialmente por seu Raly (Rally de Monte Carlo) e a prova de formula 1 (Grand Prix de Mônaco).
A história desse pequeno pedaço de terra começa em plena idade media lá pelo século XIII, apesar de fisicamente pertencer ao Condado da Provença sempre esteve ligado a Republica de Genova, e a família Grimaldi e ao partido Guelfo, defensores do papa. Durante séculos Mônaco foi mais um dos pequenos feudos sem expressão alguma, pois os Grimaldi tinham outros até maiores que ele, mas alguns, principalmente Francesco Grimaldi chamado Il Malizia, começaram a usá-lo como base de suas operações, sua diplomacia ora pendia para Genova, Espanha e finalmente França já como principado, já que antes era uma senhoria.
O grande idealizador do principado e da brusca mudança de esfera de influencia da Espanha para França foi Honorato II, o primeiro príncipe, mas depois dele os seus sucessores passavam mais tempo em Paris no fausto da corte dos Bourbons que em seu pequeno pais, mas ai acorrer à revolução francesa e Napoleão e o país muda de esfera de influencia de novo, depois do congresso de Viena.
Carlos III foi o impulsionador da modernização de Mônaco, e pode ser considerado o verdadeiro fundador de Mônaco como o conhecemos; com a aquisição pela França do Ducado de Sabóia e o Condado de Niza (Nice) pertencente outrora ao Reino do Piemonte Sardenha, Mônaco acaba caindo nas garras do imperador francês Napoleão III. Mônaco já tinha participado da esfera de influencia francesas desde Honorato II, mas com o fim da revolução francesa ele passa a Piemonte Sardenha, durante esse processo Mônaco que já era pequeno perde as aldeias de Menton, Roquebrune, ficando ainda menor, mas Carlos não desanima; depois de concluir o tratado franco-moanegasco de 1861, ele inicia seu projeto; transformar o país em um grande centro de turismo e de banhos, algo novo naquela época. O projeto inicia com a criação de uma empresa, Societé des Bains de Mer, que irá gerencia o cassino (Cassino de Monte Carlo) e o hotel (Hotel de Paris) que ira ser construindo em uma colina adjacente a La Condamine, onde havia um olival e pequenos produtores de vinho, essa colina foi batizada de Monte Carlo, durante os anos de governo de Carlos III houve melhorias em Monte Carlo, como a construção da opera, Salle Garnier; e Mônaco se tornou um centro de referência da burguesia e da nobreza européia do belle époque.
Albert I sucessor de Carlos foi um monarca estranho, devotado à pesquisa marinha, e do museu oceanográfico no velho bairro de Mônaco-Ville, alem de elaborar a primeira constituição de Mônaco. Já Louis II seu filho, não foi um bom governante, esteve mais envolvido com o exercito francês do que com o seu país, mas mesmo assim incentivou a criação do famoso GP de Mônaco e o Clube de futebol AS Mônaco FC e o museu napoleônico instalado no palácio dos príncipes, alem do mais teve problemas na sucessão ao trono, que o obrigo a legitimar uma filha, Charlotte, que teve quando servia na Argélia na legião estrangeira.
Os últimos 4 governantes de Mônaco tentaram dar uma feição melhor ao seu diminuto país, mas o que mais deu contribuição a isso dos 4, foi Rainier III (Filho de Charlotte com o conde francês Pierre de Polignac) que quis tira a pecha de país de jogatina que Mônaco tinha, ele deu um impulso à indústria – de pequeno porte, não poluente - e implantou uma serie de melhoramentos urbanísticos paisagísticos e ambientais e ate mudou a constituição de Mônaco, dando sufrágio universal e abolindo a pena de morte e criando a corte suprema de justiça.
Durantes anos Rainier III fez melhoramentos na estrutura do país, e ficou conhecido no mundo todo como esposo da atriz Grace Kelly e pai das princesas Stéphanie e Caroline; quando morreu seu filho e herdeiro Albert II assumiu o trono, mas devido ao pendor ambientalista e esportivo dele suas ações são mais focadas nos esportes e ações ecológicas, seu grande projeto no campo estrutural seria a construção de um 11º bairro, Le Portier, que foi adiado devido à crise financeira 2008.
Mônaco não pode se desenvolver muito; tem pouco espaço para crescer e uma população que cresce muito, mas os monegascos não desanimam, sempre tentam melhora o lugar onde vivem; seus governantes sempre estão dispostos a ajudar o país a crescer, e dar projeção mundial a ele, mas sem a sanha destruidora dos ditos países industrializados, o país tem problemas, mas não é o inferno, se não for o paraíso ele esta tentando ser.
Mônaco e um lugar a se visitar não por ser grande, com imensas riquezas culturais e naturais, mas porque talvez ai se possa ver o que os humanistas tanto gabam na humanidade, sua capacidade de adaptação às adversidades, mas sem uma das “melhores” características dela, sua capacidade de destruir tudo a sua volta sem nada a contribuir; alem de ficar sabendo como eles conseguiram colocar indústrias no bairro pequeno e populoso de Fontvieille, ai esta talvez um dos maiores mistério de Mônaco.
Mônaco e um desses lugares que por seus aspectos geográficos (32.965 habitantes), e o país mais densamente povoado, (1,95 km² de superfície), e o segundo menor do mundo, que não deveria existir, ainda mais por ter uma fama de lugar de negócios escusos, e depósitos de contas bancarias de pessoas com a fixa suja – o país tem mais bancos (45) do que igrejas (7) - mas e um lugar onde se poder ver que talvez a humanidade ainda tenha jeito.
O país e um dos poucos representantes dos países cidades-estado, sua capital e a cidade de Mônaco, apesar de todo mundo acha que e Mônaco-Ville esta e apenas um bairro, o centro histórico da cidade, junto com Monte Carlo, La Condamine e Fontveille os 4 bairros mais antigos, este ultimo foi criando com terras ganhas ao mar, atualmente já são 10 bairros que foram desmembrados dos antigos. Alem disso e conhecido mundialmente por seu Raly (Rally de Monte Carlo) e a prova de formula 1 (Grand Prix de Mônaco).
A história desse pequeno pedaço de terra começa em plena idade media lá pelo século XIII, apesar de fisicamente pertencer ao Condado da Provença sempre esteve ligado a Republica de Genova, e a família Grimaldi e ao partido Guelfo, defensores do papa. Durante séculos Mônaco foi mais um dos pequenos feudos sem expressão alguma, pois os Grimaldi tinham outros até maiores que ele, mas alguns, principalmente Francesco Grimaldi chamado Il Malizia, começaram a usá-lo como base de suas operações, sua diplomacia ora pendia para Genova, Espanha e finalmente França já como principado, já que antes era uma senhoria.
O grande idealizador do principado e da brusca mudança de esfera de influencia da Espanha para França foi Honorato II, o primeiro príncipe, mas depois dele os seus sucessores passavam mais tempo em Paris no fausto da corte dos Bourbons que em seu pequeno pais, mas ai acorrer à revolução francesa e Napoleão e o país muda de esfera de influencia de novo, depois do congresso de Viena.
Carlos III foi o impulsionador da modernização de Mônaco, e pode ser considerado o verdadeiro fundador de Mônaco como o conhecemos; com a aquisição pela França do Ducado de Sabóia e o Condado de Niza (Nice) pertencente outrora ao Reino do Piemonte Sardenha, Mônaco acaba caindo nas garras do imperador francês Napoleão III. Mônaco já tinha participado da esfera de influencia francesas desde Honorato II, mas com o fim da revolução francesa ele passa a Piemonte Sardenha, durante esse processo Mônaco que já era pequeno perde as aldeias de Menton, Roquebrune, ficando ainda menor, mas Carlos não desanima; depois de concluir o tratado franco-moanegasco de 1861, ele inicia seu projeto; transformar o país em um grande centro de turismo e de banhos, algo novo naquela época. O projeto inicia com a criação de uma empresa, Societé des Bains de Mer, que irá gerencia o cassino (Cassino de Monte Carlo) e o hotel (Hotel de Paris) que ira ser construindo em uma colina adjacente a La Condamine, onde havia um olival e pequenos produtores de vinho, essa colina foi batizada de Monte Carlo, durante os anos de governo de Carlos III houve melhorias em Monte Carlo, como a construção da opera, Salle Garnier; e Mônaco se tornou um centro de referência da burguesia e da nobreza européia do belle époque.
Albert I sucessor de Carlos foi um monarca estranho, devotado à pesquisa marinha, e do museu oceanográfico no velho bairro de Mônaco-Ville, alem de elaborar a primeira constituição de Mônaco. Já Louis II seu filho, não foi um bom governante, esteve mais envolvido com o exercito francês do que com o seu país, mas mesmo assim incentivou a criação do famoso GP de Mônaco e o Clube de futebol AS Mônaco FC e o museu napoleônico instalado no palácio dos príncipes, alem do mais teve problemas na sucessão ao trono, que o obrigo a legitimar uma filha, Charlotte, que teve quando servia na Argélia na legião estrangeira.
Os últimos 4 governantes de Mônaco tentaram dar uma feição melhor ao seu diminuto país, mas o que mais deu contribuição a isso dos 4, foi Rainier III (Filho de Charlotte com o conde francês Pierre de Polignac) que quis tira a pecha de país de jogatina que Mônaco tinha, ele deu um impulso à indústria – de pequeno porte, não poluente - e implantou uma serie de melhoramentos urbanísticos paisagísticos e ambientais e ate mudou a constituição de Mônaco, dando sufrágio universal e abolindo a pena de morte e criando a corte suprema de justiça.
Durantes anos Rainier III fez melhoramentos na estrutura do país, e ficou conhecido no mundo todo como esposo da atriz Grace Kelly e pai das princesas Stéphanie e Caroline; quando morreu seu filho e herdeiro Albert II assumiu o trono, mas devido ao pendor ambientalista e esportivo dele suas ações são mais focadas nos esportes e ações ecológicas, seu grande projeto no campo estrutural seria a construção de um 11º bairro, Le Portier, que foi adiado devido à crise financeira 2008.
Mônaco não pode se desenvolver muito; tem pouco espaço para crescer e uma população que cresce muito, mas os monegascos não desanimam, sempre tentam melhora o lugar onde vivem; seus governantes sempre estão dispostos a ajudar o país a crescer, e dar projeção mundial a ele, mas sem a sanha destruidora dos ditos países industrializados, o país tem problemas, mas não é o inferno, se não for o paraíso ele esta tentando ser.
Mônaco e um lugar a se visitar não por ser grande, com imensas riquezas culturais e naturais, mas porque talvez ai se possa ver o que os humanistas tanto gabam na humanidade, sua capacidade de adaptação às adversidades, mas sem uma das “melhores” características dela, sua capacidade de destruir tudo a sua volta sem nada a contribuir; alem de ficar sabendo como eles conseguiram colocar indústrias no bairro pequeno e populoso de Fontvieille, ai esta talvez um dos maiores mistério de Mônaco.
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