quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Gamer

GamerSomente agora neste mês de fevereiro, depois de um descanso de carnaval, consegui assistir ao filme Gamer de 2009 dirigido por Mark Neveldine e Brian Taylor, que só gastaram 12,5 milhões para fazê-lo (mais um filme do gênero bonito e barato). Apesar de certa relutância no inicio para assistir, eu já imaginava o Gerard Butler sem besuntado de óleo e dizendo “isso é slayers”, mas eu acabei gostando e eu vou explicar o porquê.

Em um futuro próximo um grande empresário do mundo dos softwares, Ken Castle (Michael C. Hall), criar um jogo de simulação revolucionário, Society. Mas em vez de personagens virtuais são humanos controlados remotamente através de nanites que substituem partes do cérebro.

O jovem Simon Silverton (Logan Lerman) é um jogador de 17 anos que tem controle sobre John "Kable" Tillman (Gerard Butler), que é um soldado lutando no novo jogo de Ken, Slayers. Este game usa prisioneiros que estão no corredor da morte como personagens, uma espécie de Counter-Strike com personagens reais. Mas Kable é inocente - como sempre em filmes do gênero - e foge do jogo para se vingar com a ajuda de Simon e do Irmão Humanz (Ludacris), um ativista hacker dos direitos humanos, que luta pelos direitos dos que são controlados.

Há uma grande caçada por Kable, até ele conseguir chegar ao culpado de tudo que esta acontecendo com ele, e frustrar uma tentativa de dominar o mundo, e resgatar sua filha. Uma coisa a se observar e a semelhança do malvado da história com certo empresário de Seatle, que gosta de se fazer de trouxa.

Este filme é um dos bons exemplos de ficção que aborta uma distropia, um tema recorrente em obras do gênero, a substituição do real pelo virtual. Mas com um agravante, o virtual para o jogador e o real para o seu personagem, já que o mesmo e um humano. Uma das frases mais brilhantes, e icônicas, de Ken Castle sobre o assunto é “uns pagam para controlar outros recebem para serem controlados".

Apesar dos muitos clichês, o filme é um dos exemplos dos bons roteiros de ficção científica, sem a ostentação propagandistica tão em voga atualmente; é me trás muitas recordações de outros filmes do gênero como The Running Man (O sobrevivente) de 1987 com Arnold Schwarzenegger, Fuga de Los Angeles (Escape from L.A) de 1996 com Kurt Russell e o mais recente Surrogates (Substitutos) de 2009 com o canastrão Bruce Willis.

Ultimamente o cinema mundial esta passando por problemas de criatividade, e quando aparece formulas novas, ou alguém conseguir resgatar velhos hábitos e os torna sucesso, já é um bom começo. Por isso eu gostei do filme. Ele me traz muitas lembranças quando a Globo passava filme de ótima qualidade no Corujão, e dos livros de ficção que eu roubava da biblioteca para ler, atitude não muito louvável a minha eu sei, mas na época não tinha outra opção. Assistam este é um uma ótima diversão para os fanáticos em ficção cientifica e filmes de guerras, é esta em pé de igualdade com Distrito 9.

Assista ao filme baixando-o com o Dreamule pelo PootzForce.

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