Eu tive uma coceira na mão ao ver os comentários dos jornalistas brasileiros sobre a recente “gafe” diplomática do nosso querido burro presidente em visita a tão mal falada ilha de Cuba. Porque gafe? Por não compactuar com os dois pesos e duas medidas “americano” quando se referente aos direitos humanos? Sinceramente eu não sei quem é mais burro, se o nosso barbudo líder ou os nossos altivos “papagaios de piratas” jornalistas.
Falando em violação dos direitos humanos em Cuba, os nossos “macaquinhos amestrados” (jornalistas) deveriam atacam os países aliados do seu amestrador (Tio Sam), se assim o fosse eles desceriam o pau em países como Arábia Saudita, Tailândia, Correia do Sul (pergunte a um universitário coreano se ele acha seu país democrático que você vai ter uma surpresa) e tantos outros que diariamente violam os direitos mais básicos da população. E olha que eu não estou defendendo Cuba, pois a situação do país é feia, pois eles têm que se decidi ser morrem pelo fogo (Fidel), ou pela frigideira (EUA).
A grande questão por trás de tudo isso não se refere aos direitos humanos ou democracia, um verdadeiro conto da carochinha, e sim ao engajamento político do país em relação aos EUA. Se for aliado (e submisso) pode tudo, jogar ácido na cara de mulheres, destruir casas de famílias que vivem no local há séculos, ou transformar um país em ponto turístico sexual de menores ou simplesmente ignorar a existência de um povo e passar sua maquina de guerra por cima.
Cuba e Venezuela são os países que mais são atacados nas Américas, e não é porque eles não são “democráticos”, e sim, um perigo para o jogo de dominação mundial dos EUA. Vários países da América Latina tiveram ditaduras sangrentas, mas muitas eram aliadas dos Estados Unidos ou sem expressão política e passaram despercebidas. Bolívia e Paraguai são uns casos interessantes, eles têm governos eleitos nacionalista que já causaram problemas para o Brasil, e a Venezuela não, então porque os jornalistas não vivem constantemente atacando esses países e sim a esta; estranho não?
As atitudes dos baba-ovos e puxa-sacos de plantão têm explicação: para os EUA, há países que valem à pena e os que não valem; assim eles não têm escrúpulos em mentir ou pagar para os seus “Pinóquios” falar mal de um país que possa no futuro atrapalhar seu megalomaníaco “destino manifesto”.
Paraguai e a Bolívia não são importantes nesse jogo, já a Venezuela com seu imenso potencial petrolífero preocupa em muito os Estados Unidos; e como eu escrevi em outra crônica “O que os EUA mais necessitam; petróleo, cocaína ou muamba paraguaia?”.
E para quem pensa que isso é um fato novo, ou um empecilho da modernidade, ou acredita na “fanfarronice” da nova ordem mundial, não sei onde vira ordem ou novidade nisso, podem tira o cavalinho da chuva. Essa pratica é mais velha que a posição de obrar (nome bonito para cagar); os egípcios já o faziam. É como diz aquele velho ditado popular, “Esta tudo como dantes no quartel de Abrantes”.
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