Uma das coisas que aprendi com os anos de contato com a informática foi que, nem sempre o que a indústria quer, e o ideal para o usuário. E há um fato atual que me leva a confirmar essa tese - os monitores e suas resoluções altas. Mas não me entendam mal, resoluções altas são boas, mas não é em todos os casos que elas são adequadas ao uso diário. Tem que ser levar em conta o sistema operacional e a qualidade de sua visão.
Hoje em dia muitas pessoas estão optando por um monitor em formato panorâmico (Widescreen), pelo fato desses modelos oferecerem uma visão mais ampla da área de trabalho, mas será que realmente precisamos deles? Estes tipos de monitores e a resolução de 1920 x 1080 – chamada de Full HD - são mais adequados aos filmes do que ao trabalho, então será que podemos usar ou não usar?
Vamos analisar qual seria a resolução ideal para aplicar no seu monitor, seja ela no formato convencional (4:3), widescreen (16:9 ou 16:10), CRT ou LCD, levando em contas problemas de visão dos usuários e particularidade dos dois formatos de monitores mais usados atualmente.
Monitores no formato convencional (4:3) - CRT.
800 x 600 = 15”.
1024 x 768 = 17” - se forem de tela plana.
1280 x 1024 = 19”.
Os CRTs têm algumas vantagens em relação ao LCD, como usar várias resoluções, e tempo de resposta mais rápidos, mas hoje em dia elas estão ficando mais raras. Mas tem também desvantagens como maior consumo de energia e liberação de calor; além de ocupar espaço. Sem tiver um de tela plana, ainda da para usar, mas se for um convencional troque logo por um monitor de cristal líquido; seus olhos vão agradecer.
O uso de uma resolução alta em um monitor de tubo tem que leva em conta também que nem sempre as polegadas prometidas pelos fabricantes são verdadeiras. Por exemplo, em muitos casos pode-se ter até duas polegadas a menos na área visível (viewports) se for um modelo sem tela plana. Então imagine um monitor convencional de 17 com uma resolução de 1280 x 1024 ou mais, não seria nada agradável aos olhos.
Monitores no formato convencional (4:3) – LCD.
800 x 600 = 15” - pode ser usada a de 1024 x 768.
1024 x 768 = 17” - se tiver dot pitch grande seria adequado a 1280 x 1024.
1280 x 1024 = 19”.
O grande problema com os LCDs e que suas resoluções nativas são um pouco “fora da realidade”. Para quem usa um monitor de 17 polegadas com 1280 x 1024 e tem algum problema de visão (mais da metade da população tem) as imagens parecem menores do que são. Isso em grande parte se deve a um dot pitch pequeno em conjunto com uma resolução alta, e uma renderização de imagens do sistema operacional inadequada (pixel ratios).
Quanto ao formato widescreen (16:9 ou 16:10) não vejo grandes vantagens em se adotar um monitor desse tipo, a não ser que se adquira um de mais 20” na resolução Full HD (1920 x 1080). Além disso, a maioria do hardware de hoje não é adequado para jogos nesta resolução, se possuir uma boa placa de vídeo, compre. Agora se for como a maioria onde a placa de vídeo é onboard ou é inserida no processador eu não recomendaria.
CRT x LCD: Se for analisar bem um LCD tem várias desvantagens em relação ao CRT, assim como este tem com o outro. Sim que em menor quantidade, mais com os anos estas desvantagens têm ficado bem menos estreitas. Algumas delas não têm muito como contornar como ângulo de visão e a fidelidades as cores e o brilho (mesmo com o uso dos LEDs) pelo menos não nos modelos que usam a tecnologia TN, a solução é o IPS, mas é caro.
Os DPIs: Muito se tem debatido se os DPI são mesmo importantes na informática, alguns especialistas dizem que não, outros que sim; eu diria depende. O importante e você saber que as imagens em um Windows padrão têm 96, quando se aumenta a resolução deles os ícones e alguns programas ficam com uma imagem horrível, por quê? Simples eles foram feitos para resoluções baixas de no máximo 120.
Um monitor ter tantos pixels por polegada não significa que ele vá reproduzir mais do que os 96 DPIs padrão. Isso é devido ás configurações do sistema operacional usados pela maioria. Então a famosa equação da divisão do número de pixels da resolução para dar o numero de pixels por polegada é meio enganosa. Mesmo que eles possuam mais de 150 eles continuarão mostrado apenas 96 ou 120.
Isso não quer dizer que você não possa trabalhar com mais DPI, mas sim que a reprodução de todos os nuances da imagem vai depender também da renderização de imagens do sistema operacional no monitor (pixel ratios). Mais não confunda; DPI não é a mesma coisa que Dot Pitch.
Lógico que você pode optar pela resolução que lhe for mais conveniente e agradável aos olhos, mas as citadas em meu texto são indicadas para quem não quer distorções nas imagens, e nem ícones pequenos na tela e usa basicamente para uso domestico.
Com o uso do Windows 7 e dos iMac com tela retina e dos novos modelos LCD a relação resolução e imagem de qualidade ter se tornado mais favorável.
Eu atualize essa matéria devido às informações contidas nela não terém sido escrita de forma mais clara possível quando eu a elaborei. E também por que eu usei esse texto como base para o artigo “Ler e-books ePUBs no computador” para uma melhor compreensão de alguns equívocos que muitos tem em relação as resoluções de tela, os DPIs e outras nuances dos monitores.
Hoje em dia muitas pessoas estão optando por um monitor em formato panorâmico (Widescreen), pelo fato desses modelos oferecerem uma visão mais ampla da área de trabalho, mas será que realmente precisamos deles? Estes tipos de monitores e a resolução de 1920 x 1080 – chamada de Full HD - são mais adequados aos filmes do que ao trabalho, então será que podemos usar ou não usar?
Vamos analisar qual seria a resolução ideal para aplicar no seu monitor, seja ela no formato convencional (4:3), widescreen (16:9 ou 16:10), CRT ou LCD, levando em contas problemas de visão dos usuários e particularidade dos dois formatos de monitores mais usados atualmente.
Monitores no formato convencional (4:3) - CRT.
800 x 600 = 15”.
1024 x 768 = 17” - se forem de tela plana.
1280 x 1024 = 19”.
Os CRTs têm algumas vantagens em relação ao LCD, como usar várias resoluções, e tempo de resposta mais rápidos, mas hoje em dia elas estão ficando mais raras. Mas tem também desvantagens como maior consumo de energia e liberação de calor; além de ocupar espaço. Sem tiver um de tela plana, ainda da para usar, mas se for um convencional troque logo por um monitor de cristal líquido; seus olhos vão agradecer.
O uso de uma resolução alta em um monitor de tubo tem que leva em conta também que nem sempre as polegadas prometidas pelos fabricantes são verdadeiras. Por exemplo, em muitos casos pode-se ter até duas polegadas a menos na área visível (viewports) se for um modelo sem tela plana. Então imagine um monitor convencional de 17 com uma resolução de 1280 x 1024 ou mais, não seria nada agradável aos olhos.
Monitores no formato convencional (4:3) – LCD.
800 x 600 = 15” - pode ser usada a de 1024 x 768.
1024 x 768 = 17” - se tiver dot pitch grande seria adequado a 1280 x 1024.
1280 x 1024 = 19”.
O grande problema com os LCDs e que suas resoluções nativas são um pouco “fora da realidade”. Para quem usa um monitor de 17 polegadas com 1280 x 1024 e tem algum problema de visão (mais da metade da população tem) as imagens parecem menores do que são. Isso em grande parte se deve a um dot pitch pequeno em conjunto com uma resolução alta, e uma renderização de imagens do sistema operacional inadequada (pixel ratios).
Quanto ao formato widescreen (16:9 ou 16:10) não vejo grandes vantagens em se adotar um monitor desse tipo, a não ser que se adquira um de mais 20” na resolução Full HD (1920 x 1080). Além disso, a maioria do hardware de hoje não é adequado para jogos nesta resolução, se possuir uma boa placa de vídeo, compre. Agora se for como a maioria onde a placa de vídeo é onboard ou é inserida no processador eu não recomendaria.
CRT x LCD: Se for analisar bem um LCD tem várias desvantagens em relação ao CRT, assim como este tem com o outro. Sim que em menor quantidade, mais com os anos estas desvantagens têm ficado bem menos estreitas. Algumas delas não têm muito como contornar como ângulo de visão e a fidelidades as cores e o brilho (mesmo com o uso dos LEDs) pelo menos não nos modelos que usam a tecnologia TN, a solução é o IPS, mas é caro.
Os DPIs: Muito se tem debatido se os DPI são mesmo importantes na informática, alguns especialistas dizem que não, outros que sim; eu diria depende. O importante e você saber que as imagens em um Windows padrão têm 96, quando se aumenta a resolução deles os ícones e alguns programas ficam com uma imagem horrível, por quê? Simples eles foram feitos para resoluções baixas de no máximo 120.
Um monitor ter tantos pixels por polegada não significa que ele vá reproduzir mais do que os 96 DPIs padrão. Isso é devido ás configurações do sistema operacional usados pela maioria. Então a famosa equação da divisão do número de pixels da resolução para dar o numero de pixels por polegada é meio enganosa. Mesmo que eles possuam mais de 150 eles continuarão mostrado apenas 96 ou 120.
Isso não quer dizer que você não possa trabalhar com mais DPI, mas sim que a reprodução de todos os nuances da imagem vai depender também da renderização de imagens do sistema operacional no monitor (pixel ratios). Mais não confunda; DPI não é a mesma coisa que Dot Pitch.
Lógico que você pode optar pela resolução que lhe for mais conveniente e agradável aos olhos, mas as citadas em meu texto são indicadas para quem não quer distorções nas imagens, e nem ícones pequenos na tela e usa basicamente para uso domestico.
Com o uso do Windows 7 e dos iMac com tela retina e dos novos modelos LCD a relação resolução e imagem de qualidade ter se tornado mais favorável.
Eu atualize essa matéria devido às informações contidas nela não terém sido escrita de forma mais clara possível quando eu a elaborei. E também por que eu usei esse texto como base para o artigo “Ler e-books ePUBs no computador” para uma melhor compreensão de alguns equívocos que muitos tem em relação as resoluções de tela, os DPIs e outras nuances dos monitores.
Matéria atualizada em 24 de maio de 2013
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