quinta-feira, 24 de março de 2011

Let Me In (Deixe Me Entrar)

Let Me InNunca gostei de remakes, nem sempre eles sã como o esperado, principalmente se eles são considerados clássicos e sem forem não hollywoodiano o perigo e maior ainda; já que os EUA vai tentada colocar sua imbecilidade cultural, o que muitas vezes acaba estragando. Nem sempre se precisa fazer uma “edição mais moderna”, especificamente se o filme for recente, se o diretor tiver talento, e possível até explorar uma faceta do original que não foi muita abordada – e nem sempre da certo.

Let Me In (Deixe Me Entrar) é um filme britânico/americano de drama e terror (eu diria mais suspense) de 2010 dirigido por Matt Reeves. Baseado no filme sueco de 2008 Lat Den Ratte Komma In (Deixe Ela Entrar), dirigido por Tomas Alfredson, e no romance de mesmo nome de John Ajvide Lindqvist. Estrelado por Kodi Smit-McPhee e Chloë Grace Moretz

Quando assistir ao filme sueco Låt Den Rätte Komma In, eu o achei interessante, e um filme de baixo orçamento que prima pela atuação jogos de câmera e não por efeitos feitos em computador (talvez ele seja um pouco parado para alguns), quando vi que iam fazer o remake dele senti um frio na espinha, “vão deturpá-lo”, eu admito que errei, apesar de não esta igual ele esta quase na mesma altura do sueco. No contesto geral ele não foi estragado como aconteceu com o recente Karate (Kung Fu) Kid.

O filme conta a historia de um menino tímido chamado Owen (Kodi Smit-McPhee) de 12 anos que sofre bulym dos garotos da escola, que acaba conhecendo uma garota solitária chamada Abby (Chloë Moretz) que vai morar em seu prédio com um senhor mais velho, logo eles desenvolvem uma ligação muito forte principalmente da parte do menino; mas ao descobri que ela e uma vampira ele fica em um dilema. Se deve continua sua amizade ou se afastar dela. Uma coisa que não foi muito abordado pelos dois filmes e que na verdade Abby e um garoto que foi castrado em um ritual, o tema foi mostrado superficialmente no sueco, já no americano a apenas menção de Abby em afirmar que não e uma garota.

Tirando essa parte do homossexualismo ambíguo, os dois filmes são ótimos cada um trabalhando um aspecto da obra literária, o sueco o tom sinistro e o americano a relação dos dois. Não se sabe ao certo o que a menina quer do garoto se sente-se sozinha ou só que mais uma ajudante, ela e totalmente fechada em relação aos seus sentimentos se e que tem alguma.

Desde que Anne Rice criou os vampiros andróginos - eu diria melhor afrescalhados - a instituição do vampirismo, tanto na literatura quanto no cinema, tem caído para um completo avacalhamento; com vampiros virando literalmente purpurina (e brilhando ao sol) em livros e filmes recentes; tirando o ar sedutor e sensual das criaturas. Let Me In e um filme descente, não e uma obra prima da sétima arte, mas não e um filme americano “arrasa quarteirão” comum dos muitos que são atirados ao público todos os anos. Vale ressaltar a bela atuação de Chloë Moretz, que mais uma vez se sobressai na mesmice que e a profissão de atriz em Hollywood.

Assista ao filme baixando-o com o Dreamule pelo PootzForce.

2 comentários:

  1. Eu gostei muito desse filme. De certa maneira, ele apresenta uma delicadeza com relação ao assunto "vampiro", e uma delicadeza na relação do menino com ela.
    Achei muito interessante essa abordagem porque é incomum. É sutil. O filme é leve e pesado ao mesmo tempo.

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  2. Também tive essa impressão, e uma leveza até angelical eu diria; o sentimento do garoto, diferente da frieza e distanciamento e até morbidez da vampira.

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