Agora entramos na época da popularização dos computadores. Ela é chamada de primeira geração, apesar de não ter sido verdadeiramente a pioneira. Trabalho como os de Zuse foram solenemente ignorados, apesar de ele ter sido pioneiro em quase tudo em computação. A principal característica desta é o uso da arquitetura von Neumann, mas há outras como a predominância da aritmética binária e o uso da eletrônica valvulada. A lista dos pioneiros e esta.
O britânico Manchester - Small-Scale Experimental Machine (SSEM) apelidado de “baby” desenvolvido em junho 1948 na Victoria University of Manchester por Frederic C. Williams, Tom Kilburn e Geoff Tootill foi o pioneiro desta fase. Era um computador Turing Universal binário eletrônico valvulado (diodos e pêntodos) programável por programas armazenados em dispositivos baseados em tubos de raios catódicos (tubo de Williams-Kilburn). Os dados eram inseridos por 32 canais de interruptores e a saída por um primitivo tubo CRT. Foi o primeiro a usar uma arquitetura von Neumann.
O britânico EDSAC (Electronic Delay Storage Automatic Calculator) desenvolvido por Maurice Wilkes em maio de 1949 no Laboratório de Matemática da Universidade de Cambridge. Foi o segundo computador programado por programas armazenado em memória (em linha de retardo). Usava fitas de papel perfuradas para a entrada de dados e a saída era em um dispositivo de telex. Usava a arquitetura von Neumann, que anos mais tarde seria chamada de IAS. Foi um desenvolvimento das idéias de Neumann expostas no documento “primeiro esboço de um relatório sobre o EDVAC”.
O “americano” EDVAC (Electronic Discrete Variable Automatic Computer) entregue ao Laboratório de Pesquisa Balística de Aberdeen Proving Ground em agosto de 1949 e desenvolvido por John Mauchly e J. Presper Eckert com a ajuda de John von Neumann na Escola Moore de Engenharia Elétrica da Universidade da Pensilvânia. Tinha um leitor de fita para inserção e gravação dos dados e uma unidade de controle com osciloscópio. Foi o primeiro computador binário eletrônico valvulado (diodos) com memória em linha de retardo dos Estados Unidos. Gastava 56 kW.
Apesar do BINAC da Eckert-Mauchly Computer Corporation (EMCC) de setembro de 1949, feito para a Northrop Aircraft Company, pretender ser-lo também. Era mais uma “fork” – devida a saída John Mauchly e J. Presper Eckert - do projeto EDVAC do que algo novo.
O Manchester Mark I desenvolvido na Victoria University of Manchester por Frederic C. Williams e Tom Kilburn de outubro de 1949 foi um computador britânico, o primeiro com registradores de índice. Sendo programado por programas armazenados em tubos de raios catódicos (tubo de Williams-Kilburn). Usava como armazenamento secundário um tambor de memória magnético (baseado em uma invenção do austríaco Gustav Tauschek). A entrada e a saída se davam através de um leitor de fita perfurada e um telex. Era baseado no SSEM e gastava 25 kW.
O australiano CSIRAC (Council for Scientific and Industrial Research Automatic Computer) desenvolvido por Trevor Pearcey e Barba Maston para o Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO) foi um computador australiano de novembro de 1949 programado por softwares armazenados em memória em linha de retardo, e armazenamento secundário em disco magnético; muito semelhante ao Manchester Mark I. Tinha como entrada e saída leitor de fita de papel e telex. Foi o primeiro a reproduzir musica digital.
O “americano” ORDVAC (Ordnance Discrete Variable Automatic Computer) de 1951 foi o primeiro computador a usar tubos de raios catódicos como unidade de memória (tubo de Williams-Kilburn) nos EUA. Foi fabricado pela Universidade de Illinois para o Laboratório de Pesquisas Balísticas de Aberdeen Proving Ground. Este foi o pioneiro no uso de um compilador, o que é curioso já que o primeiro compilador tenha sido feito por Grace Hopper (sistema A-0) para o UNIVAC I e não para ele. Tinha a entrada de dados por leitor de fitas de papel e a saída por telex.
Ele tinha outras curiosidades interessantes como o fato de ter um irmão gêmeo o “americano” ILLIAC (Illinois Automatic Computer) de 1952 e um clone com o australiano SILLIAC (Sydney version of the Illinois Automatic Computer) de 1953.
O britânico Ferranti Mark I de fevereiro de 1951, que era baseado no Manchester Mark I, foi o primeiro computador eletrônico valvulado em escala comercial - ainda que o Zuse Z4 tenha sido vendido primeiro. Sua principal característica era a unidade de controle combinada.
O “americano” Remington Rand UNIVAC I de março de 1951, também pleiteia o posto do citado acima, mas não está aqui por esse motivo. O seu diferencial foi o uso pioneiro do conceito de fita magnética de armazenamento, com suas unidades UNISERVO de fitas de bronze banhadas em fósforo de 12,7 mm. Era valvulado operando a 2.25 MHz com memória em linha de retardo, com unidade de controle UNITYPER e osciloscópio Tektronix. Gastava 125 kW.
O “americano” MIT Whirlwind desenvolvido para a marinha do EUA pelo Laboratório Lincoln do Instituto de Tecnologia de Massachusetts em abril de 1951 foi o primeiro computador eletrônico valvulado em tempo real e a usar memória de núcleo magnética e monitor de vídeo (apesar do uso de modelo primitivo no SSEM). Usava um teclado para a entrada de dados. Este é o pai de todos os computadores modernos, pois seus princípios nortearam os surgimentos dos mainframes aos minicomputadores, criando quase que toda a economia em torno dos computadores nos anos subsequentes.
Além desses havia também o J. Lyons and Co LEO I, desenvolvido por Oliver Standingford e Raymond Thompson em setembro de 1951. Era binário eletrônico valvulado com memória em linha de retardo. Possuía leitores de fita de papel para a entrada dos dados e a saída por perfuradores de fitas. Este computador foi o primeiro a ser feito para os negócios e não como aparelho para objetivos militares ou de pesquisas; e a história só estava começando.
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O britânico Manchester - Small-Scale Experimental Machine (SSEM) apelidado de “baby” desenvolvido em junho 1948 na Victoria University of Manchester por Frederic C. Williams, Tom Kilburn e Geoff Tootill foi o pioneiro desta fase. Era um computador Turing Universal binário eletrônico valvulado (diodos e pêntodos) programável por programas armazenados em dispositivos baseados em tubos de raios catódicos (tubo de Williams-Kilburn). Os dados eram inseridos por 32 canais de interruptores e a saída por um primitivo tubo CRT. Foi o primeiro a usar uma arquitetura von Neumann.
O britânico EDSAC (Electronic Delay Storage Automatic Calculator) desenvolvido por Maurice Wilkes em maio de 1949 no Laboratório de Matemática da Universidade de Cambridge. Foi o segundo computador programado por programas armazenado em memória (em linha de retardo). Usava fitas de papel perfuradas para a entrada de dados e a saída era em um dispositivo de telex. Usava a arquitetura von Neumann, que anos mais tarde seria chamada de IAS. Foi um desenvolvimento das idéias de Neumann expostas no documento “primeiro esboço de um relatório sobre o EDVAC”.
O “americano” EDVAC (Electronic Discrete Variable Automatic Computer) entregue ao Laboratório de Pesquisa Balística de Aberdeen Proving Ground em agosto de 1949 e desenvolvido por John Mauchly e J. Presper Eckert com a ajuda de John von Neumann na Escola Moore de Engenharia Elétrica da Universidade da Pensilvânia. Tinha um leitor de fita para inserção e gravação dos dados e uma unidade de controle com osciloscópio. Foi o primeiro computador binário eletrônico valvulado (diodos) com memória em linha de retardo dos Estados Unidos. Gastava 56 kW.
Apesar do BINAC da Eckert-Mauchly Computer Corporation (EMCC) de setembro de 1949, feito para a Northrop Aircraft Company, pretender ser-lo também. Era mais uma “fork” – devida a saída John Mauchly e J. Presper Eckert - do projeto EDVAC do que algo novo.
O Manchester Mark I desenvolvido na Victoria University of Manchester por Frederic C. Williams e Tom Kilburn de outubro de 1949 foi um computador britânico, o primeiro com registradores de índice. Sendo programado por programas armazenados em tubos de raios catódicos (tubo de Williams-Kilburn). Usava como armazenamento secundário um tambor de memória magnético (baseado em uma invenção do austríaco Gustav Tauschek). A entrada e a saída se davam através de um leitor de fita perfurada e um telex. Era baseado no SSEM e gastava 25 kW.
O australiano CSIRAC (Council for Scientific and Industrial Research Automatic Computer) desenvolvido por Trevor Pearcey e Barba Maston para o Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO) foi um computador australiano de novembro de 1949 programado por softwares armazenados em memória em linha de retardo, e armazenamento secundário em disco magnético; muito semelhante ao Manchester Mark I. Tinha como entrada e saída leitor de fita de papel e telex. Foi o primeiro a reproduzir musica digital.
O “americano” ORDVAC (Ordnance Discrete Variable Automatic Computer) de 1951 foi o primeiro computador a usar tubos de raios catódicos como unidade de memória (tubo de Williams-Kilburn) nos EUA. Foi fabricado pela Universidade de Illinois para o Laboratório de Pesquisas Balísticas de Aberdeen Proving Ground. Este foi o pioneiro no uso de um compilador, o que é curioso já que o primeiro compilador tenha sido feito por Grace Hopper (sistema A-0) para o UNIVAC I e não para ele. Tinha a entrada de dados por leitor de fitas de papel e a saída por telex.
Ele tinha outras curiosidades interessantes como o fato de ter um irmão gêmeo o “americano” ILLIAC (Illinois Automatic Computer) de 1952 e um clone com o australiano SILLIAC (Sydney version of the Illinois Automatic Computer) de 1953.
O britânico Ferranti Mark I de fevereiro de 1951, que era baseado no Manchester Mark I, foi o primeiro computador eletrônico valvulado em escala comercial - ainda que o Zuse Z4 tenha sido vendido primeiro. Sua principal característica era a unidade de controle combinada.
O “americano” Remington Rand UNIVAC I de março de 1951, também pleiteia o posto do citado acima, mas não está aqui por esse motivo. O seu diferencial foi o uso pioneiro do conceito de fita magnética de armazenamento, com suas unidades UNISERVO de fitas de bronze banhadas em fósforo de 12,7 mm. Era valvulado operando a 2.25 MHz com memória em linha de retardo, com unidade de controle UNITYPER e osciloscópio Tektronix. Gastava 125 kW.
O “americano” MIT Whirlwind desenvolvido para a marinha do EUA pelo Laboratório Lincoln do Instituto de Tecnologia de Massachusetts em abril de 1951 foi o primeiro computador eletrônico valvulado em tempo real e a usar memória de núcleo magnética e monitor de vídeo (apesar do uso de modelo primitivo no SSEM). Usava um teclado para a entrada de dados. Este é o pai de todos os computadores modernos, pois seus princípios nortearam os surgimentos dos mainframes aos minicomputadores, criando quase que toda a economia em torno dos computadores nos anos subsequentes.
Além desses havia também o J. Lyons and Co LEO I, desenvolvido por Oliver Standingford e Raymond Thompson em setembro de 1951. Era binário eletrônico valvulado com memória em linha de retardo. Possuía leitores de fita de papel para a entrada dos dados e a saída por perfuradores de fitas. Este computador foi o primeiro a ser feito para os negócios e não como aparelho para objetivos militares ou de pesquisas; e a história só estava começando.
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