RoboCop trás a história de Alex Murphy (Joel Kinnaman), um policial “Tropa de Elite” que investiga com seu parceiro Jack Lewis (Michael K. Williams) policiais corruptos, com ligações com um “perigoso” criminoso Antoine Vallon (Miguel Ferrer) “e apronta altas aventuras”. Deixando a brincadeira de lado, sim meus caros, Anne Lewis (Nancy Allen) a parceira de Murphy, e o elo entre sua humanidade e o seu novo eu, não existe mais.
Ele fica seriamente ferido em um atentado a bomba em seu carro, nada do desespero de ser literalmente fatiado por um vilão tresloucado, Clarence Boddicker (Kurtwood Smith), Vallon, dá até pena, passa despercebido durante o filme todo para morre na escuridão de um armazém em uma Detroit limpinha.
Ele é reconstruído na China por Dr. Dennett Norton (Gary Oldman) um cientista “ético”, que só pode ter síndrome de Oppenheim. Bob Morton (Miguel Ferrer) se sai melhor. Este trabalha para a OmniCorp de Raymond Sellars (Michael Keaton). Sim e isso mesmo, não temos mais a mega, ultra, poderosa OCP (Omni Consumer Products) e nem o sacana do Dick Jones (Ronny Cox) CEO da OCP no original e sim um Jobs com cacoetes.
Sinceramente esperava alguma “coisa” para este filme, mas ficou apenas na promessa. Um RoboCop que não é RoboCop e o cumulo da estupidez, e ainda temos que aturar uma libélula saltitante, um “aspira” do BOPE ou SWATT. No original de 1987 de Paul Verhoeven Alex J. Murphy (Peter Weller) buscava sua humanidade num corpo cibernético, o do Padilha busca ser uma máquina numa mente humana.
O pio são as cenas familiares com Clara Murphy (Abbie Cornish) para logo depois descarta a coitada, qual o motivo? Transforma um ciborge em um menino chorão? Outra esquisitice e Patrick "Pat" Novak (Samuel L. Jackson) qual a razão disso, não confiavam no carisma dos atores? Um coisa que notei e não vi até agora em numa critica foi o nacionalismo exacerbado deste filme e vindo de um diretor brasileiro fica até mesmo esquisito. Os EUA estão com tudo, mandam na China e no Iran e tem um Detroit limpinha e recuperada praticamente sem crime.
O filme e bom? Sim é, mas não essa coisa toda, ele esta mais para um complemento, assim como RoboCop 2 e o desastrado RoboCop 3, do original. ou uma vertente assim com foi as quase desconhecidas séries RoboCop: The Series e Prime Directives além da animada e Alpha Commando as HQs. Passando o tempo seque será lembrando a não ser por brasileiros com baixa estima “por ser um filme do Padilha”. Ou pela geração “oba-oba é novo”.
Assista ao filme RoboCop baixando com o Dreamule pelo PootzForce.
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