segunda-feira, 24 de abril de 2017

Mouses Apple, Xgamer MO236.

Multilaser Xgamer MO236Mais um “clickbait” que faço, não por maldade, mais por pura sacanagem mesmo, mesmo que o tema deste post seja sobre periféricos – mouses – caros; que não há nenhuma razão em seu preço. Eles não são sobres os produtos de luxo da empresa da maçã. Com a desculpa do “gamer” ou mesmo a marca, se cobra caro por uma peça que no final muitas vezes não custa nem mesmo 20 do valor que você paga por ela.

Eu fui atrás de um mouse PS2 para substituir o meu venerável Bright de 9 reais, como não encontrei barato, nem muito menos modelos que não fosse para mão de bebê. Acabei por comprar um grande, e ergonômico, da Multilaser, o Xgamer MO236 USB.

O mouse possui quatro botões extras, um tiro rápido, dois de avançar e retroceder e um “chaveador” de resolução (1000, 1600, 2000 e 2400 DPI). Ele acende “luzinhas”, outra mania de hoje em dia. E para indicar a resolução escolhida ela muda de cor conforme a configuração.

Ele possui uma ótima pegada para destros, se adapta a mãos grades (que é meu caso) com apoio para o polegar e mindinho, possui um cabo com revestimento de Nylon e conector USB banhado a ouro. Paguei 35 reais, e acho que paguem caro, por que?

Por que no final das contas pagando 10 por “xing ling” ou 800, por um Razer você no final está comprando um produto com peças vindas de Taiwan ou da China, no final você acaba comprar isso mesmo que escrevi de forma indireta no titulo, um produto “Apple”, compra pela marca e não pela “qualidade”.

Sim há diferenças na “qualidade” da fabricação, até mesmo na escolha das peças, ou da adição de melhorias úteis ou não, como o uso de sensores sem fio, o que encarece o produto. Mas o valor cobrado por alguns produtos não se justifica.

Nem mesmo lá fora, periféricos como estes são compensadores, são produtos de luxo, mas são vendidos como se fossem “produtos essenciais”. Como o mouse pad, sim aquele item que diziam ser inútil quando fizera abandonar o de “bolinha”.

Hoje em dia como as empresas viram um filão para explorar, os “gamer”, quase tudo é voltado para esse publico, mesmo que a percepção que eles têm do publico alvo seja diferente do que eles realmente são, para as empresas são apenas incautos que caem na lorota das luzes e do casemodding, sim isso mesmo, o que vender hoje em dia não é “gamer” e sim o antigo casemodding com uma “aura”.

Sinceramente não pagaria mais de 50 reais em um mouse, e ele precisa ser muito bom para isso, com funções extras realmente úteis, e não um monte de luzinhas piscando e enfeites chamativos, não sou inseto para ficar atraído por luzes piscantes e nem muito menos o periférico é um adereço de carnaval.

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