quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Mais uma merda “gamer”.

TC160Acabei por não postar nada no mês passado e isso tem uma razão. Como meu velho teclado não dava mais, as letras foram para o saco, tive que ia atrás de um provisório, e ai que o problema começa. Acabei com um teclado da linha “gamer” da malfadada Multilaser, por que eu queria? Não, era o mais barato que tinha com o mínimo que eu queria, e mesmo assim perdi algumas coisas no processo.

Já havia falado dessa mania “gamer” que assola alguns periféricos de computador, e como isso é enganoso. Com empresa vendendo produtos mais caros só por que eles têm a palavra mágica na caixa e não por peças de qualidade ou tecnologia “inovadora”.

Sim você está sendo enganado mesmo, está pagando caro por grafismo extravagantes, ou luzinhas picantes. Ficamos sem opção, ou vamos de alegoria de carnaval, e muitas vezes com menos recurso que queríamos, ou pagamos mais caro por um produto “verdadeiramente” de primeira.

O “escolhido” da vez foi o TC1060, ele faz parte de mesma “turma colorida” daquele mouse que eu havia comprado (e relatado aqui) em 2017, o MO236, mas esse é ainda “pior” que aquele. Não tem fio escapado, ou conexão banhada para proteção, falta teclas (Power, Sleep, Wake Up e o ponto do teclado numérico) sua única "vantagem" é o colorido das teclas e o silencio delas no toque.

Ele não é ergonômico como o mouse, pode ser um pouco baixo, e as teclas multimídias estão é uma posição que não gostei. Ele é mais um teclado genérico chinês, você vai encontrar o mesmo layout em outras marcas como a Bright.

Só tem desvantagem, então por que comprou? Preço; pelo o que eu queria não tinha saída, ou eu ia de “capado”, ou de modelos mais caros. Com a atual crise dos correios nem teve como eu me valer da internet, pois lá encontrei modelos mais em conta, mas o frete fica quase o valor do produto comprado.

Há bons produtos, e até mesmo alguns que são considerados ruins, têm seu lugar ao sol. O problema são as empresas ocidentais que teimam em colocar esses produtos como se fosse específico para uma categoria o que não são, são produtos genéricos e baratos por sinal.

Um exemplo são os teclados mecânicos da Alfawise (V1) e os mouses “gamer” da Aula (gaming), são produtos bem construídos e baratos, mas de marcas desconhecidas, e muito provavelmente terá uma versão de “empresa conhecida”, custando o dobro.

E não têm como culpar o dólar ou a “burocracia comunista” do Brasil, o problema não é este. O brasileiro que tirar uma casquinha de tudo que for possível, e isso é extensível ao empresariado também, afinal eles ainda são brasileiros.

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