terça-feira, 6 de novembro de 2018

Steam Play, por que não antes, estupido.

Talvez você não conheça James Carville que cunho a frase “It's the economy, stupid” que serviu de base para o titulo deste texto, mas a simplicidade é melhor, por que usei essa frase? Devido ao lançamento do novo “Steam Play” (Proton), eu já havia cantado que ele nada mais era que um pacote do Wine, e acertei em cheio, a pergunta é, por que a Valve não lançou isso com o SteamOS? Resposta, ela só funciona, nos tampas.

Eles alegaram que já estava trabalhando a dois anos em conjunto com a CodeWave, e Khronos Group (Vulkan); o que é verdade. E que não haviam abandonado o Linux e seus “adendos” e sabemos que isso é só uma meia verdade. Mas o porquê disso?

Isso têm a ver com a implantação gradual do Windows 10, e sua UWP (Universal Windows Platform), em conjunto com sua loja própria. O que poderia prejudicar o crescimento da Steam, e dos similares, como plataforma de vendas de jogos no sistema do Tio Bill.

Steam Play?” E o que é isso basicamente? Ele é uma camada que possibilita rodar jogos nativos do Windows no Linux apenas usando o cliente Steam para o sistema do Linus com ajuda do “Proton” sem ajudas “externas”. O serviço ainda está em fase beta.

O Proton presente no novo Steam Play é basicamente um Wine com DXVK junto com as “implementações” Linux da steamworks. E só olha para as fontes do projeto que você pode ver o que a Valve fez, apenas um recurso para “idiot proof”, quase um “front end”, e isso é ruim?

Não, mas também não é as mil maravilhas que estão apregoando. Talvez agora devido a uma empresa “grande” por trás, o projeto do Julliard vá mais rápido, o problema? Olha onde eles guardam as fontes do projeto, GitHub, o que é extremamente perigoso.

Recentemente o serviço foi comprado pela Microsoft, levando até um elogio da “The Linux Foundation”, alias toda a comunidade “open source” está estranha, mas isso é assunto para outra ocasião. A Microsoft é extremamente maleável, e comporta-se como um parasita, ou rato, comendo pelas beiradas em setores onde ela não domina, ou têm participação mínima, o que não ocorre no sector de jogos em PC.

Se os derivados do Wine se tornarem em pé de igualdade com Windows (uma ameaça). Você acha mesmo que ela vai abrir mão disso por que vem nos últimos anos com Satya Nadella sendo amigável com a turma Open Source? Como já disse antes, parasita não faz simbiose.

Eu torço muito para que esse projeto não fique de escanteio como aconteceu com as Steam Machine, e o SteamOS; não pela Steam em si, mas sim pela ajudar indireta que isso possa trazer ao Wine, e ao GOG, que têm uma plataforma muito mais “aberta” que o serviço do Gabe.

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