O backup e uma das operações mais chatas que existe no mundo da informática; desde os primórdios da computação empresarial que isso vem atazanado a vida dos trabalhadores desse sector. Imagine você do século 21, transportado para um escritório do inicio dos anos oitenta, e não podendo usar as fitas magnéticas, tenha que guardar vários megabytes nos maravilhosos disquetes de 5,5 polegadas invenção novíssima da época (1976).
Mais o pior pesadelo era para os poucos usuários domésticos dos primeiros IBM PCs, ou os milhares, senão milhões, de usuários dos computadores domésticos que em sua maioria usavam fitas cassetes. Se os disquetes eram caros e poucos confiável nas salas ultras refrigeradas e limpas dos CPDs, o que dizer dos pobres cassetes. Mas isso tudo passou, o disquete evoluiu, e em final da década de 90 ele já tinha um substituto a altura; o CD-R/RW.
Durante certo tempo, no vácuo de outras tecnologias, a Iomega dominou o mercado de armazenamento de dados com seus discos ZIP (ZIP Drive), que em conceito foi uma boa idéia (principalmente com os modelos de 750 MB que chegaram tarde nessa corrida). Mas na pratica se torno um equipamento tão confiável como um disquete fabricado no Paraguai; não podemos deixar de comentar os esquecidos Imation SuperDisk, que tiveram destino semelhante.
Hoje convivemos com memórias flash em cartões ou pen drives, DVD-R/RW e DVD-RAM (além dos ainda raros Blue-Rays) e até discos rígidos externos bem baratinhos. Eu vou dar aqui algumas dicas que elaborei para me proteger de possíveis acidentes com os meus dados. Claro que você não precisa levar ao “pé da letra” as minhas dicas, mas pelo menos você deve ter uma copia de segurança do seu backup principal.
Usei dois critérios para meu esquema de backup: rede presente e a quantidade de dados. A minha proteção passa por três níveis, HDs RAID 1, flash drives e mídias ópticas. O primeiro usa um NAS (Network-Attached Storage), no segundo os conteúdos (documentos, musicas, imagens e vídeos), estão em pastas separadas em um pen drive (USB flash drive) exclusivo para essa finalidade de grande capacidade; no terceiro usei DVD-RAMs para armazenar os dados.
No caso das mídias ópticas você poder também usar DVD-RW/DVD+RW ou CD-RW dependendo do conteúdo do backup, mas tem que se levar em conta que os últimos são mais frágeis que os primeiros. O ideal seria mesmo usar os DVD-RAMs (principalmente os de dupla camada); mas eles são mais difíceis de encontra a venda. Além disso, tem que se pensar nas ISOs de backup de jogos e filmes e instaladores de programas que se tenha e queira guardar, que podem ser armazenados em mídias ópticas só dependendo do tamanho dos mesmos. Vamos às primeiras dicas.
Periodicidade: “backup e que nem peixe só e bom quando e fresco”, minha rotina de backup e uma vez a cada semana para documentos e uma vez por mês para os conteúdos multimídia. Você pode fazer a criação e o agendamento das duas tarefas separadamente, e em horários diferentes, com o seu programa favorito, só verifique se o software escolhido grava copias compactadas e extras, e faz a sincronização de pastas e arquivos. No caso do uso do NAS como esquema principal, os multimídias (vídeos, imagens e musicas) pode ser guardados dessa maneira. Você dever deixar pelo menos quatro copias anteriores dos backups dos documentos, para caso de uma delas ficar corrompida.
O que guardar: os dados mais comuns para serem incluídos são os documentos de textos, planilhas, dados da receita federal, bancos de dados e apresentações produzidos por você (preferencialmente compactadas para ocupar menos espaço); imagens (fotos de família e viagens); vídeos caseiros e músicas em MP3. Dependendo do usuário e possível que queira incluir outros como os instaladores dos programas de preenchimento e envio do imposto de renda, favoritos, agenda e pastas do Outlook, e-mails e o catalogo de endereços dos Windows (XP) ou o Contatos do Windows (Vista).
ISO de jogos, DVDs e instaladores de programas: Nem e necessário guarda uma copia de segurança desses itens. Deve ser avaliado bem se vale apena ter, por exemplo, uma copia de um jogo no NAS e em uma mídia óptica. Como esses tipos de dados nunca são atualizados – geralmente só precisamos deles nas instalações – eles podem ocupar espaço precioso no backup principal; o mesmo pode ser dito dos DVDs de filmes e instaladores de programas.
Organização: E uma das dicas mais importante para quem vai fazer um backup e a da organização dos dados: de nada adianta criar backup se não der para achar o que procura em uma pasta única cheia de arquivos. Divida seu conteúdo em pastas por tipos (documentos, imagens, músicas e vídeos) e estas em subtipos, isso ajuda quando for criar uma regra de backup e até melhora na hora que quiser encontrar um conteúdo especifico.
Organize o HD: utilize o recurso de dividir o HD em duas partições ou use dois HDs para organizar seus dados; um será o do sistema operacional e o outro armazenara os dados. Cada sistema tem o recurso de definir a área de armazenamento de dados para outra partição ou disco. No Linux é bem intuitivo e o sistema se da bem com essa configuração (pasta /home). Já o Windows XP (Meus documentos), Vista (documentos, imagens, musicas e vídeos) e Seven (Bibliotecas) e mais complicado e merece uma apuração maior para não haver empecilhos e surpresas no futuro.
Copia do sistema: Uma opção que pode ser considerado um backup, é fazer uma cópia total do drive do sistema. Consiste em fazer um clone do drive do sistema operacional, criando uma imagem com um programa de clonagem de disco (Norton Ghost, Acronis True Image e Clonezilla) - de preferência com um sistema limpo - e com todos os programas instalados e configurados. Para poder ser recuperada em caso de falha no sistema operacional.
No próximo artigo, irei trata com mais detalhe dos sistemas de backup usados como modelos em meu esquema. Usei como base um NAS, pen drive Kingston e mídias ópticas DVD-RAMs, mas a dica pode ser adaptada a qualquer combinação dos três.
Mais o pior pesadelo era para os poucos usuários domésticos dos primeiros IBM PCs, ou os milhares, senão milhões, de usuários dos computadores domésticos que em sua maioria usavam fitas cassetes. Se os disquetes eram caros e poucos confiável nas salas ultras refrigeradas e limpas dos CPDs, o que dizer dos pobres cassetes. Mas isso tudo passou, o disquete evoluiu, e em final da década de 90 ele já tinha um substituto a altura; o CD-R/RW.
Durante certo tempo, no vácuo de outras tecnologias, a Iomega dominou o mercado de armazenamento de dados com seus discos ZIP (ZIP Drive), que em conceito foi uma boa idéia (principalmente com os modelos de 750 MB que chegaram tarde nessa corrida). Mas na pratica se torno um equipamento tão confiável como um disquete fabricado no Paraguai; não podemos deixar de comentar os esquecidos Imation SuperDisk, que tiveram destino semelhante.
Hoje convivemos com memórias flash em cartões ou pen drives, DVD-R/RW e DVD-RAM (além dos ainda raros Blue-Rays) e até discos rígidos externos bem baratinhos. Eu vou dar aqui algumas dicas que elaborei para me proteger de possíveis acidentes com os meus dados. Claro que você não precisa levar ao “pé da letra” as minhas dicas, mas pelo menos você deve ter uma copia de segurança do seu backup principal.
Usei dois critérios para meu esquema de backup: rede presente e a quantidade de dados. A minha proteção passa por três níveis, HDs RAID 1, flash drives e mídias ópticas. O primeiro usa um NAS (Network-Attached Storage), no segundo os conteúdos (documentos, musicas, imagens e vídeos), estão em pastas separadas em um pen drive (USB flash drive) exclusivo para essa finalidade de grande capacidade; no terceiro usei DVD-RAMs para armazenar os dados.
No caso das mídias ópticas você poder também usar DVD-RW/DVD+RW ou CD-RW dependendo do conteúdo do backup, mas tem que se levar em conta que os últimos são mais frágeis que os primeiros. O ideal seria mesmo usar os DVD-RAMs (principalmente os de dupla camada); mas eles são mais difíceis de encontra a venda. Além disso, tem que se pensar nas ISOs de backup de jogos e filmes e instaladores de programas que se tenha e queira guardar, que podem ser armazenados em mídias ópticas só dependendo do tamanho dos mesmos. Vamos às primeiras dicas.
Periodicidade: “backup e que nem peixe só e bom quando e fresco”, minha rotina de backup e uma vez a cada semana para documentos e uma vez por mês para os conteúdos multimídia. Você pode fazer a criação e o agendamento das duas tarefas separadamente, e em horários diferentes, com o seu programa favorito, só verifique se o software escolhido grava copias compactadas e extras, e faz a sincronização de pastas e arquivos. No caso do uso do NAS como esquema principal, os multimídias (vídeos, imagens e musicas) pode ser guardados dessa maneira. Você dever deixar pelo menos quatro copias anteriores dos backups dos documentos, para caso de uma delas ficar corrompida.
O que guardar: os dados mais comuns para serem incluídos são os documentos de textos, planilhas, dados da receita federal, bancos de dados e apresentações produzidos por você (preferencialmente compactadas para ocupar menos espaço); imagens (fotos de família e viagens); vídeos caseiros e músicas em MP3. Dependendo do usuário e possível que queira incluir outros como os instaladores dos programas de preenchimento e envio do imposto de renda, favoritos, agenda e pastas do Outlook, e-mails e o catalogo de endereços dos Windows (XP) ou o Contatos do Windows (Vista).
ISO de jogos, DVDs e instaladores de programas: Nem e necessário guarda uma copia de segurança desses itens. Deve ser avaliado bem se vale apena ter, por exemplo, uma copia de um jogo no NAS e em uma mídia óptica. Como esses tipos de dados nunca são atualizados – geralmente só precisamos deles nas instalações – eles podem ocupar espaço precioso no backup principal; o mesmo pode ser dito dos DVDs de filmes e instaladores de programas.
Organização: E uma das dicas mais importante para quem vai fazer um backup e a da organização dos dados: de nada adianta criar backup se não der para achar o que procura em uma pasta única cheia de arquivos. Divida seu conteúdo em pastas por tipos (documentos, imagens, músicas e vídeos) e estas em subtipos, isso ajuda quando for criar uma regra de backup e até melhora na hora que quiser encontrar um conteúdo especifico.
Organize o HD: utilize o recurso de dividir o HD em duas partições ou use dois HDs para organizar seus dados; um será o do sistema operacional e o outro armazenara os dados. Cada sistema tem o recurso de definir a área de armazenamento de dados para outra partição ou disco. No Linux é bem intuitivo e o sistema se da bem com essa configuração (pasta /home). Já o Windows XP (Meus documentos), Vista (documentos, imagens, musicas e vídeos) e Seven (Bibliotecas) e mais complicado e merece uma apuração maior para não haver empecilhos e surpresas no futuro.
Copia do sistema: Uma opção que pode ser considerado um backup, é fazer uma cópia total do drive do sistema. Consiste em fazer um clone do drive do sistema operacional, criando uma imagem com um programa de clonagem de disco (Norton Ghost, Acronis True Image e Clonezilla) - de preferência com um sistema limpo - e com todos os programas instalados e configurados. Para poder ser recuperada em caso de falha no sistema operacional.
No próximo artigo, irei trata com mais detalhe dos sistemas de backup usados como modelos em meu esquema. Usei como base um NAS, pen drive Kingston e mídias ópticas DVD-RAMs, mas a dica pode ser adaptada a qualquer combinação dos três.
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