Eu tenho uma receita de bolo para as séries de ficção, se você quer acabar com uma e só tratar mais do relacionamento amoroso infantilizado dos personagens e esquecer o “novo” que permeia as obras do gênero. Ou pior, tentar incutir nos fãs coisas que não são ficção cientifica, e foi isso que fizeram depois da morte do criador. Principalmente nas duas últimas que tem um dedinho dos produtores Rick Berman e do Brannon Braga.
Star Trek: Deep Space Nine – DS9 (1993-1999): Foi uma série mais do que esquisita. Era uma spin-off da franquia rolando em paralelo com as últimas temporadas de TNG, bem como as primeiras da Voyager. Era bem fora do tradicional formato de uma nave em exploração, mas era bem interessante já que algum “polimento” da federação foi deixado para traz. Teve um pouco de repercussão na critica pelo amadurecimento dos roteiros.
Isso em grande parte pelo eterno clima de guerra fria e lutas por poder entre os humanos e o Dominion. Um Capitão turrão Benjamin Sisko (Avery Brooks) e dois personagens que ficavam no “muro”, não sabendo definir suas reais intenções Kira Nerys (Nana Visitor), Odo (René Auberjonois).
Muitos tabus (na visão puritana americana) das series anteriores foram mais explorados, como o sexo e os relacionamentos amorosos inter-raciais, principalmente da fogosa Jadzia Dax (Terry Farrell) e do Dr Julian Bashir (Alexander Siddig). Isso para mim não é novidade alguma; como se o Capitão Kirk não tivesse passado o “rodo” em quase todas as alienígenas que passasse em sua frente.
Como não teve muito sucesso foram dos nichos trekkers e críticos. Muitos fãs acabaram por ignorar este alegando que estava muito foram da óptica do Gene – alguns chegam a não defini-la de Jornadas - se estava não sei mais ele pode ter sido o estopim para os fracassos posteriores.
Star Trek: Voyager (1995-2001): Foi uma tentativa de explorar mais uma veneta das séries que não foi muito “cultivado”, as mulheres. E bem interessante pelo tema de uma nave perdida em um lugar do universo não mapeado, um licença poética do perdido no espaço, mais não foi bem divulgado. Apesar de ter sido criada para substituir a TNG, jamais chegou nem perto do sucesso desta.
O infantilismo da tripulação em seus possíveis casais era um dos muitos fios soltos da trama, a Capitãn Janeway (Kate Mulgrew) e o Chakotay (Robert Beltran), são um exemplo disso. Mais não eram os únicos, os episódios copiavam os das séries anteriores e mesmo assim transcorriam quase que “frouxos”. Pior mesmo só o Tuvok (Tim Russ), o que era aquilo? Simplesmente cômico, para não dizer trágico
Mas há figuras que cresceram e se destacaram para mim como o Doutor (Robert Picardo) e o Neelix (Ethan Phillips) melhor que sua companheira insossa Kess (Jennifer Lien), logo substituída devido à baixa audiência pela gostosa perdida da Sete de Nove (Jeri Ryan).
Esta série foi quase que um fracasso total. O estúdio desde as ultimas temporadas de Nova Geração vinha mais preocupado com a contabilidade e sem o Gene por perto cometeu algumas atrocidades para os fãs da franquia como esta.
Star Trek: Enterprise (2001-2005): Mais uma das pérolas do Brannon Braga em parceria com o Rick Berman. É a ultima das séries derivadas e a derradeira pá de terra na sepultura da franquia. Está apesar do possível prejuízo que possa ter causado a alguns Trekkies, foi para mim um marco, de morte eu diria.
É possível ver no decorrer dos episódios, que varias manias muito em voga entre os idiotas da indústria midiática, estavam sendo passadas ao público fã de ficção cientifica. Nem todo mundo gosta das mesmas coisas apesar de a mídia tentar impor incessantemente isso como se fosse à verdade absoluta.
Em tive a nítida impressão de que era ali que acabava a Jornada Estelar, apesar de se dizer no início. Sua música de abertura trazia uma límpida sensação de que Star Trek já tinha dado todo o seu gás e estava se despedindo de uma forma melancólica.
Só agora com o “remake” filmográfico, tivemos um pouco de sucesso. Só não acho apropriado o recomeço. “caminhamos para o futuro, e não ao passado”.
Conclusão: Muitos argumentam que a mania imbecil adolescente é um fenômeno novo, mas não, ela sempre existiu. O problema agora e que estão tentando leva isso para a cabeça do público como se fosse o dogma máximo, casando-a também com as asneiras do politicamente correto.
Ficção científica não é um filme comedia adolescente com jovens preocupadas com uma espinha na cara. Ou uma bandeira panfletária da causa de uma minoria, sem nem ao menos debater ao fundo se essa minoria realmente precise dessa bandeira de luta.
Se você gosta de vampiros que viram purpurina com o sol vá assistir filmes inspirados em Anne Rice. Muitos já estão cansados dessa molecada disneriana e “frescurada dançantes”. É de se notar que nos últimos anos tem caído a audiência da televisão justamente pela má qualidade dos programas.
Eu não tenha nada contra quem goste deste tipo de programa, ou qualquer esquisitice pré-adolescente que possa surgir na TV, mas tentar trazer suas qualidades - ou defeitos - não ira agradar aos fãs fiéis das séries, e nem isso ira prender a atenção dos jovens desta, que vão ao sabor da moda.
Espaço há para todos, mais não dar para juntar tudo no mesmo balaio, ele não dá retorno duradouro financeiro, e nem artístico. Conte a quantidade incrível de séries que foram canceladas por serem aguadas demais aos fãs de ficção ou não conseguiram atrair a gurizada que a cada estação muda de gosto.
Anterior: Star Trek: O início.
Star Trek: Deep Space Nine – DS9 (1993-1999): Foi uma série mais do que esquisita. Era uma spin-off da franquia rolando em paralelo com as últimas temporadas de TNG, bem como as primeiras da Voyager. Era bem fora do tradicional formato de uma nave em exploração, mas era bem interessante já que algum “polimento” da federação foi deixado para traz. Teve um pouco de repercussão na critica pelo amadurecimento dos roteiros.
Isso em grande parte pelo eterno clima de guerra fria e lutas por poder entre os humanos e o Dominion. Um Capitão turrão Benjamin Sisko (Avery Brooks) e dois personagens que ficavam no “muro”, não sabendo definir suas reais intenções Kira Nerys (Nana Visitor), Odo (René Auberjonois).
Muitos tabus (na visão puritana americana) das series anteriores foram mais explorados, como o sexo e os relacionamentos amorosos inter-raciais, principalmente da fogosa Jadzia Dax (Terry Farrell) e do Dr Julian Bashir (Alexander Siddig). Isso para mim não é novidade alguma; como se o Capitão Kirk não tivesse passado o “rodo” em quase todas as alienígenas que passasse em sua frente.
Como não teve muito sucesso foram dos nichos trekkers e críticos. Muitos fãs acabaram por ignorar este alegando que estava muito foram da óptica do Gene – alguns chegam a não defini-la de Jornadas - se estava não sei mais ele pode ter sido o estopim para os fracassos posteriores.
Assista a série baixando-a pelo site Séries Free aqui.
Star Trek: Voyager (1995-2001): Foi uma tentativa de explorar mais uma veneta das séries que não foi muito “cultivado”, as mulheres. E bem interessante pelo tema de uma nave perdida em um lugar do universo não mapeado, um licença poética do perdido no espaço, mais não foi bem divulgado. Apesar de ter sido criada para substituir a TNG, jamais chegou nem perto do sucesso desta.
O infantilismo da tripulação em seus possíveis casais era um dos muitos fios soltos da trama, a Capitãn Janeway (Kate Mulgrew) e o Chakotay (Robert Beltran), são um exemplo disso. Mais não eram os únicos, os episódios copiavam os das séries anteriores e mesmo assim transcorriam quase que “frouxos”. Pior mesmo só o Tuvok (Tim Russ), o que era aquilo? Simplesmente cômico, para não dizer trágico
Mas há figuras que cresceram e se destacaram para mim como o Doutor (Robert Picardo) e o Neelix (Ethan Phillips) melhor que sua companheira insossa Kess (Jennifer Lien), logo substituída devido à baixa audiência pela gostosa perdida da Sete de Nove (Jeri Ryan).
Esta série foi quase que um fracasso total. O estúdio desde as ultimas temporadas de Nova Geração vinha mais preocupado com a contabilidade e sem o Gene por perto cometeu algumas atrocidades para os fãs da franquia como esta.
Assista a série baixando-a pelo site Séries Free aqui.
Star Trek: Enterprise (2001-2005): Mais uma das pérolas do Brannon Braga em parceria com o Rick Berman. É a ultima das séries derivadas e a derradeira pá de terra na sepultura da franquia. Está apesar do possível prejuízo que possa ter causado a alguns Trekkies, foi para mim um marco, de morte eu diria.
É possível ver no decorrer dos episódios, que varias manias muito em voga entre os idiotas da indústria midiática, estavam sendo passadas ao público fã de ficção cientifica. Nem todo mundo gosta das mesmas coisas apesar de a mídia tentar impor incessantemente isso como se fosse à verdade absoluta.
Em tive a nítida impressão de que era ali que acabava a Jornada Estelar, apesar de se dizer no início. Sua música de abertura trazia uma límpida sensação de que Star Trek já tinha dado todo o seu gás e estava se despedindo de uma forma melancólica.
Só agora com o “remake” filmográfico, tivemos um pouco de sucesso. Só não acho apropriado o recomeço. “caminhamos para o futuro, e não ao passado”.
Assista a série baixando-a com Dreamule pelo PootzForce aqui.
Conclusão: Muitos argumentam que a mania imbecil adolescente é um fenômeno novo, mas não, ela sempre existiu. O problema agora e que estão tentando leva isso para a cabeça do público como se fosse o dogma máximo, casando-a também com as asneiras do politicamente correto.
Ficção científica não é um filme comedia adolescente com jovens preocupadas com uma espinha na cara. Ou uma bandeira panfletária da causa de uma minoria, sem nem ao menos debater ao fundo se essa minoria realmente precise dessa bandeira de luta.
Se você gosta de vampiros que viram purpurina com o sol vá assistir filmes inspirados em Anne Rice. Muitos já estão cansados dessa molecada disneriana e “frescurada dançantes”. É de se notar que nos últimos anos tem caído a audiência da televisão justamente pela má qualidade dos programas.
Eu não tenha nada contra quem goste deste tipo de programa, ou qualquer esquisitice pré-adolescente que possa surgir na TV, mas tentar trazer suas qualidades - ou defeitos - não ira agradar aos fãs fiéis das séries, e nem isso ira prender a atenção dos jovens desta, que vão ao sabor da moda.
Espaço há para todos, mais não dar para juntar tudo no mesmo balaio, ele não dá retorno duradouro financeiro, e nem artístico. Conte a quantidade incrível de séries que foram canceladas por serem aguadas demais aos fãs de ficção ou não conseguiram atrair a gurizada que a cada estação muda de gosto.
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