Se você não “pulou fora do barco” com o meu texto anterior, deve está se perguntando como conseguir esses tais de bitcoins, não é? Há várias maneiras que vão da doação, “mineração” ou comprando. Mas se não quiser fritar seu cérebro na “mineração”, sai mendigado uns satoshi por ai. Ou pior, ariscar o seu rico dinheirinho real em algum site de troca que muitas vezes saem do ar, como é que se faz?
Facucets (torneiras) Nestes sites adiciona-se seu endereço, e resolve um capcha, e ganha. A maioria paga por meios de intermediários (CoinBox, Bit Chest e Monedero) valores irrisórios e há demora para atingir o volume para receber (geralmente 5500 satoshis). Esses sites são instáveis, e a maioria para de pagar em pouco tempo; são usados apenas para atrair usuários ao sistema Bitcoin. Mais há as exceções.
O Moon Bitcoin é uma “torneira” tipo “autosurf”, onde você não precisa entrar toda hora, basta apenas colocar seu endereço Bitcoin uma vez e depois é só entrar uma ou duas vezes ao dia para coletar seus coins. Para isso e só clicar em “Clain Now” e digitar a “Captcha” no local indicado, e clicar “Submit”, aí os ganhos vão acumulando no seu saldo. O esquema de sustento do site e o mesmo do Bitcoin Zebra. Paga ao atingir 5500 aos domingos para os pagamentos serem na hora e preciso uma conta na carteira online "Xapo", recurso alias presente no “Zebra”.
O Bitcoin Zebra. Nele há prêmios que variam dos 100 aos 1000 satoshis a cada hora. O sistema é simples, e só inserir o endereço da carteira Bitcoin e resolver um captcha. Paga todos os finais de semana ao atingir 5500. Sua fonte de renda vem de anunciantes (há muita propaganda em flash o que pode tornar-lo lento às vezes) e de doações. Alguns dos anunciantes são famosos, o que dar um pouco de credibilidade ao sistema. Mais é preciso que desabilite para esse site o AdBlock. (O Serviço foi descontinuado)
O Bitvisitor é parecido com os sistemas de alguns sistemas PTCs, ele é basicamente um “PTC surf” (você ganhar para “surfar” em sites). O sistema consiste em ver uma página de anúncios para ganhar. A cada 5 minutos é apresentada uma nova página onde se resolve um “captcha” para a contagem começa. E não é preciso tornar-la a página principal para que esta continue contando, só quando houver outra. Ele paga ao atingir 6000 satoshis diretamente sem intermediários. (O Serviço foi descontinuado)
E minerar? Hoje esse é o domínio dos ASIC. Para quem ainda quer ariscar, uma alternativa barata e o uso de mineiros ASIC USB (principalmente os da Bitfury). Só que no Brasil isso não funciona devido ao preço da energia, e a dificuldade em encontra estes dispositivos. Se têm tendência a Prof. Pardal, pode investir em um minicomputador, como o Raspberry Pi, e Mineiros USB movidos a energia solar. Isso nos leva as “nuvens”.
O CEX.IO seria a alternativa “nas nuvens”. Você compra seus GHs, com bitcoins, dólares ou euros (para estas duas ultimas opções de compra e preciso verificação de identidade) e começa a minerar na “pool” deles (GHash.IO). Ele não minera só Bitcoin, mas um bocado de “altcoins” como Litecoin.
Como eu disse, seria. Simplesmente este serviço foi descontinuado. O site ainda funciona como um “pool”, mas como mineiro não há mais chance. Não recomendo também os outros sites do tipo, já que nestes se compra um volume de GHs. Na atual conjuntura que passa o Bitcoin não é uma boa idéia.
So isso? Não. Há muitos serviços que se pode usar para a monetização com Bitcoin, que vão de PTCs, plataforma de anúncios (Anonymous Ads), sistemas de doações (DoeBitCoin.com.br para sites, e encurtadores de links. Uso alguns desses serviços como teste, já que o site não é focado nisso.
O que uso muito aqui é o CoinURL (Site não funciona mais.), um encurtador de links, que presta um serviço semelhante ao LinkBucks, com a única diferença de usar o Bitcoin como moeda transacional. Desde o pagamento até para a compra dos espaços publicitários, caso seja anunciante. Mais o que eu faço com isso?
Trocar por moeda “real”: Bitcoin exchanges: O principal, e o maior site de trocas do Brasil, é o Mercado Bitcoin (MB), mas ele não é o único. Outro interessante é o finlandês LocalBitcoin da LocalBitcoins Oy que usa um sistema parecido com o do MercadoLivre, onde os próprios usuários colocar suas mercadorias a venda – no caso os btcoins - e aceitam varias formas de pagamentos para isso como o PayPal, Neteller dentre muitos outros. Mais neste meio é onde se esconde o maior perigo. E comum sites do tipo darem calotes, ou alegarem terem sido roubados, hackeados. Até mesmo o brasileiro MB já passou por isso no ano de 2013, por isso tomem cuidado ao investir dinheiro neles.
Pagar contas: O CoinBR(antigo Coinverse) é uma alternativa que parece promissora, é um "banco de bitcoins". Neste site dá para enviar, receber, comprar, vender as “coins”, e até paga contas de água, luz e boletos por ele. E verdadeiramente um serviço útil para quem tem, ou trabalha com o bitcoin.
A promessa de interação entre o universo Bitcoin e os processadores de pagamentos online – como o anunciado pelo PayPal - ficou só na promessa mesmo. Os únicos que tem integração é o Payza, o que para os brasileiros é uma péssima noticia já que este não é muito amigável, e o Neteller.
Sinceramente sempre tive um pé atrás sobre esse sistema, devido ao uso desmesurado de poder computacional, e energético, para nada, além de resolver os cálculos matemáticos que geraram os blocos e as próprias transações. E não adianta tentar justificar isso já que muitas vezes equipamentos gastam mais do que muitas cidades. Ele tem que ter uma coisa útil senão fica parecendo um brinquedo de playboy mimado de primeiro mundo.
Talvez o que pouca gente saiba e que o maior legado do Bitcoin seja o uso de sua tecnologia para outros fins, e há vários exemplos: Julian Assange do WikiLeaks dá uma dica. (Como a tecnologia blockchain pode evitar que a nossa história seja reescrita).
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terça-feira, 14 de abril de 2015
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