Os irmãos Wachowski não são pára-quedistas na arte de entreter, já foram roteiristas de quadrinhos como a obra Ectokid de Clive Barker publicada pela Razorline da Marvel Comics. Além das HQs Hellraiser (baseada na obra The Hellbound Heart de Clive Barker) e Nightbreed (baseado em Cabal, de novo uma obra de Barker) lançadas pela Epic Comics. Mais isso e só a ponta do iceberg.
De sua própria cepa há o quase “cult”, e desconhecido, Bound de 1996. Mas todo mundo os conhece por Matrix de 1999 e seus derivados (Reloaded (2002) e Revolutions (2003)). Matrix misturou varias referências culturais (literárias, filmográficas) que não eram do “mainstream” do EUA.
Mas não vá pensando que só fica nisso, eles ainda são responsáveis por V de Vingança de 2005, baseado na obra do “quadrinista” Alan Moore. Como ícone cultural do século XXI não tem outro, ou todo mundo já se esqueceu do fenômeno “Anonymous”?
Além destes, que são para mim o melhor da “obra deles”, eles envolveram-se como a roteirização do escroto The Invasion (Invasão) de 2007, a quarta adaptação cinematográfica da obra “The Body Snatchers” de 1955 de Jack Finney.
E são responsáveis também (como diretores, roteirista e produtores) pelo “fracasso” de Speed Racer de 2008, baseado no anime, e mangá, japonês da Tatsunoko Production Co, Ltd. (em japonês; Kabushiki gaisha Tatsunoko Puro). Sinceramente, desconsidero este fracasso, já que o anime era uma bosta mesmo, como muito do que passava antigamente, e hoje é “cult” por causa do fenômeno nostálgico “nerd”.
Outra pérola produzida por eles é Ninja Assassin (Ninja Assassino, obvio não?) de 2009. Muitos acham uma “copia” com cacoetes asiáticos de Matrix. Já minha opinião e que este filme é na verdade uma tentativa de apagar a má impressão que eles tiveram com a história escabrosa envolvendo o roteiro do filme Assassins (Assassinos) de 1995, que foi rescrito por Brian Helgeland; motivo? Jamais saberemos.
Já Cloud Atlas de 2012, baseado na obra “Cloud Atlas” de 2004 de David Mitchell, tem críticas ambíguas. Uns acham complicado o seu enredo, mas não é ruim, talvez um pouco maçante por suas quase 4 horas de duração e suas histórias intercaladas.
E chegamos a Jupiter Ascending (Jupiter Ascending) de 2015, mais uma obra de “Lana” e Andy Wachowski. Um filme de ópera espacial. Ele foi produzido por “americanos” e australianos. O filme é centrado em Jupiter Jones (Milla Kunis). Uma faxineira de Chicago, nascida em São Petersburgo, filha de um inglês, Maximilian Jones (James D'Arcy), e uma russa, Aleksa (Maria Doyle Kennedy). E também em Caine Wise (Channing Tatum), um guerreiro interplanetário que informa a esta, que seu destino se estende para além da Terra.
A premissa é simples. Os habitantes na Terra não sabem que a vida forra dela em inúmeros outros planetas foram semeados por famílias de alienígena reais (que são humanos) com a finalidade de "colher" os “organismos” resultantes que tivessem atingindo um “estado de perfeição” evolutiva? Para assim produzir um tipo de soro da juventude para as elites. Enredo interessante, mais ai vem mais.
Após a morte da matriarca da Casa de Abrasax, a mais poderosa das dinastias, seus filhos dividem o espolio dela, Balem (Eddie Redmayne) uma “bichete” tresloucada com requintes de Norman Bates, Kalique (Tuppence Middleton), e Tito (Douglas Booth), que queria se casar com Jupiter, e em seguida mata-lá e reivindicar a Terra. Já que a dita e a reencarnação genética de sua mãe, complexo de Édipo espacial?
E depois de uns pulinhos e saltinho e corre para cá e para lá e um protagonista que não faz nada o filme acaba com a sensação que você perdeu algo durante o filme e não foi só horas preciosa da sua vida, o filme mais parece uma fabula infantil feita por um cineasta de Hong Kong.
Para tudo, putz que cagada, eu esperando um mistério intricado e me vem mais uma onde a humanidade de novo, e com requintes de Cinderela? Cacilda. O enredo poderia ter evoluída para algo mais, mas só fica no clichê da donzela em perigo, só faltou o herói ter cabelos louros encaracolados.
O grande problema deles, e da quase maioria do “pessoal de Hollywood”, e que são artistas - e precisam de públicos - e por isso mais cedo ou mais tarde eles acabam entrando no jogo das modinhas passageiras para vender e dar lucros a magnatas que não entendem “porra” nenhuma de arte.
O pior é que as criticas direcionadas a eles são por que suas obras são consideradas “pops”, e isso ocorre bem antes deste filme. Eu me pergunto se o chamam assim como eu chamaria fenômenos retardados com imbecilidade juvenil como "Jogos Vorazes" ou as virgens masoquistas de "Cinqüenta Tons de Cinza"? É eu nem citarei o vampiro pupurinado de "Crepúsculo" ou o zumbi amante de "Warm Bodies".
Sim eles produziram “obras primas”, mas produziram merdas também, os que os qualificam como bons cineastas e escritores. O mesmo não posso dizer do “pessoal” envolvido com o fenômeno “Corra Lola” de trilogias de filmes juvenis “distopicos”, ou as virgens idiotas que ao parece que nunca viram um “filmezinho” adulto no xvideos.
Assista ao filme Jupiter Ascending baixando com o uTorrent pelo Melhores Torrents Brasil.
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