Irei começar com uma série de textos destrinçando algumas teorias minhas que elaborei ao logos dos anos, contado já está para lá de duas décadas que mediteis sobre elas. A primeira será uma observação sobre duas figuras que são hora endeusada-as, ou demonizadas por algumas pessoas. Muitas vezes sem mesmo saber o real feito dessas duas figuras que são: Steven Paul Jobs e William Henry Gates III.
Pense em uma pessoa com idéias mirabolantes, e sacadas comerciais, e até mesmo técnicas geniais, apesar de muitos dizerem que o senhor em questão não tinha conhecimento na área ele já havia trabalhado para a Atary que havia simplesmente revolucionado no inicio da década de setenta; que era esse? Steven Jobs responsável por popularizar a microinformática ao desenvolver com seu amigo Steve Wozniak os Apple I e II.
Ele também se envolveu em vários projetos no ramo da informática, muitos dizem que um deles foi um fracasso, o NeXT, mais seu sistema operacional, NeXTSTEP que tinha por kernel o Mach do BSD, deixou um herdeiro de peso. Sim o OS X do Apple (e o IOS também) é um sistema derivado dele.
Outro projeto dele foi o envolvimento na Pixar que acabou rendendo a ele mais tarde uma “porrada” de ações da Disney, o que fez dele o maior acionista individual da The Walt Disney Company. Agora você sabe por que algumas séries e filmes do estúdio Disney só tinham Apple.
E curioso que Wozniak tenha dito em entrevista que a visão de Jobs em muitas biografias era exagerada. Pois é, se dependesse dele ainda estaríamos com comutadores parecendo letreiros feitos em garagem, ou pior pagando caro para ver letras verdes em fundo preto como o nosso “bem amado” Gates fazia por toda a década de 80. Talvez o principal legado dele seja a visão de futuro que ele tinha, mesmo que para isso ele tenha tido que usar de sua loucura.
Como o “sujeito” era espalhafatoso é muito difícil indicar um livro ou filme sobre o mesmo sem ser superficial demais. Uma grande surpresa foi “Steve Jobs” de 2011 de Walter Isaacson. Uma biografia “autorizada” pelo próprio Jobs (que vai virar filme), mesmo não lhe sendo favorável.
Menino mimado: E o Gates? Bem para não ser leviano e usar de técnicas usadas pela empresa desse senhor irei apresentar os “inventos” da turma de “renomados”. Ele, junto com seu amigo Paul Gardner Allen, ainda estudantes e egresso da Honeywell, foram um dos percussores da microinformática ao distribuir em fita de papel o Altair BASIC (MS BASIC como queiram) para o MITS Altair 8800 de 8-bits. E para por ai.
E o DOS? Em primeiro lugar o sistema operacional nunca foi “inventado” pela Microsoft, e sim consiste de uma implementação do sistema 86-DOS (originalmente QDOS) para chips Intel 8086 (de 16-bits) feito por Tim Paterson da Seattle Computer Products (SCP), e este mesmo era uma copia descarada do CP/M de Gary Kildall da Digital Research. O curioso e que Tim era amigo de Paul Allen e foi surrupiado para a MS.
Outro fato escabroso e o PC. A IBM, como sempre, queria uma fatia do polpudo mercado de computadores domésticos dominados por empresas medianas, e não tinha nada a apresentar. Resolveram iniciar um projeto de Don Estridge (IBM 5150) só que não tinha um sistema, a idéia era usar o CP/M, o que não deu certo. Acabaram nas mãos de Gates que não tinha nada, só a astucia para vender uma coisa que não possuíam.
E o Windows? Muitos falam que Jobs tinha roubado tecnologia do PARC da Xerox para o Macintosh, na verdade para o Lisa, e nem mesmo foi um roubo já que ninguém saiu da lá com nada a não ser idéias, ai eu me pergunto, e Gates fez o que mesmo? Ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão?
As suas táticas sempre foram de clonar, usar sem consentimento, ou simplesmente roubar idéias alheias e alardear aos quatro ventos sua invenção. Depois de anos Gates jamais revolucionou nada na informática, talvez aqui e acolá ele acerte ao catapultar sistemas já existentes ao estrelato.
Se ousar desafiá-lo, ou a sua empresa, ele não pensa duas vezes em pagar por notícias falsas em meios de informações. Ou constrange adversários na surdina com patentes fajutas. Isso só possível pelo sistema escroto do maior ladrão de idéias da história da humanidade, EUA. Curiosamente Gates representa o ideal de “empresário americano” o antagonista do jovem Jobs dos anos 80 em sua batalha contra o “grande irmão”.
Você poderia alega que Jobs também fez coisas semelhantes, mas esse só fez ultimamente, e em alguns casos de modo espalhafatoso, acho em grande parte por birra mesmo, alias uma característica bem “joberiana” eu diria. Já Gates faz isso desde sempre. É a tática principal dele.
O indivíduo, além de “filantropo”, “santo” e “imperador galáctico” tenta dar uma de escritor, mas suas “obras” não são relevantes, talvez seja útil a quem queira de aprofundar-se no modo Microsoft de ser. Um bom livro que trata deste universo, de maneira abrangente, ao incluir o Jobs, é o sem tradução “Fire in the Valley: The Making of The Personal Computer” de 2000 de Paul Freiberger e Michael Swaine; que deu origem ao filme Piratas do Vale do Silício.
Causa-me espanto a forma que atualmente seus defensores, e “fanboys”, tentam passar de bom moço e preocupado com o destino da humanidade. Como se no mundo da informática as pessoas não se preocupasse mais com egos e mesquinharia, como se todos fossem candidatos a canonização.
O mundo não é assim, e muitas vezes pessoa que contribuíram para a nossa sociedade informatizada são solenemente ignoradas em detrimento de indivíduos megalomaníacos, ou manipuladores amparados em propagandas desonestas. Se não fosse, por exemplos, alguns pesquisadores universitários europeus, e indivíduo ligados ao software livre de vários cantos do mundo, muito provavelmente não estaríamos vendo esse site e nenhum outro.
sexta-feira, 24 de julho de 2015
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