E curioso como se comporta os fanáticos por alguma coisa, se não fosse só pela própria imbecilidade, os próprios objetos idolatrados dão uma rasteira em seus fãs. E isso foi o que aconteceu com à recente decisão da Vivo, com anuência da Anatel, de usar para valer a franquia de dados em conexões DSL, com cobrança adicional e até corte de conexões. O que levou as concorrentes a olha para esse novo filão de exploração de seus clientes.
Não que isso já não existisse antes, como a redução da “velocidade”, mas agora com a “regulamentação”, ou melhor, o “aceite” do órgão regulador das telecomunicações brasileiras, as operadoras concorrentes se vêm praticamente “obrigadas” a limitar sua internet para “prestar melhores serviços”.
Em um mundo cada vez mais dependente de serviços, incluindo a messiânica “nuvem”, enquanto empresas quase que te obrigam a ficar conectadas constantemente, você é tolhido a consumir menos. As empresas que operam o acesso querem que você pague mais por uma coisa que no inicio não era a sua intenção. Em um jogo típico de traficante e drogado. Muita gente sequer saber quanto consome, recomendo um vídeo do Adrenaline.
E isso não afeta só as operadoras de DSL, pois as empresas de TV a cabo já tinham franquia, só não era aplicada, e as de celular nem é preciso falar. Na grande verdade, todas as operadoras, sem exceções, tinham, ou têm limites para downloads, o que diferenciava era a forma de “punição” para os que excediam. Haviam raríssimos casos pelos idos de 2000, o que incluía a finada GVT.
E como medir o consumo? Tirando a NET - que tem um contador em “Minha NET” - para monitorar o consumo só recorrendo a programas, O Windows (8, 8.1 e 10) possui um “contador” em “Configurações de rede e internet - Uso de Dados”. No Mac em “Monitor de Atividades - Rede”. O que não serve para as redes domestica que é praticamente o que quase todo mundo usa hoje em dia; talvez usando o DD-WRT em um roteador.
Outra coisa a se notar é a concentração de mercado em grandes empresas objetivando um monopólio do mercado, como ocorreu recentemente ao juntar em um mesmo balaio GVT, Telefônica e Vivo. Olha que grande ironia, a “livre concorrência” era um baluarte da “thurma” das privatizações, e o “livre mercado” é o santo graal dos macaquinhos amestrados que gostam do “liberalismo”.
Há reação a essa atitude, de parte da Proteste, contra à cobrança monetária, ou o corte da conexão, de parte das operadoras, mas a ação é de 2015. Mas enquanto à redução da velocidade? Nada. Há uma petição online pelo Avaaz, mas, sinceramente, isso não tem serventia alguma; talvez o movimento MISL tenha. É possível que a cobrança, e o corte, não sejam aceitos. Mas a redução de velocidade é bem provável ser aplicada, até mesmo pelas empresas que tinham, e nunca usaram desse expediente. Se acha que é só isso, espere o próximo capitulo. Bem vindo ao mundo maravilhoso das empresas capitalistas.
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