Este é um artigo introdutório sobre o PC ideal, mas é também um analise, assim como fiz com outros produtos que comprei. Precisava de um HD novo para ressuscitar uma múmia das profundezas mais profundas das antiguidades informáticas. A escolha recaiu em um HD da Toshiba. Pois não fazia sentido usar um SSD em uma placa LGA775 com SATA2. Nem cair no duopolio “americano” de Seagate e Western Digital.
O Toshiba escolhido foi um modelo de 3,5, o DT01ACA050, um HD de um só platter com 500GB a 7200RPM, com cache de 32MB, conexão SATA3, e com latência de 4,16 ms que gastar somente 6.4 watts. Advanced Format 512e e Eco-Friendly Halogen-Free Design. Ah um modelo DT01ACA100, mas seu cache é o mesmo do modelo de 500GB. O que para mim não é vantagem, e irei explicar o porquê disso, mas a frente.
Este é na verdade um exemplar Hitachi, pois a Toshiba, até bem pouco tempo, só fabricava HDs de 2,5. Devido à compra, pela “americana” Western Digital, da divisão HGST (Hitachi Global Storage Technologies) da empresa japonesa; a União Europeia e o Japão resolveram obrigar a mesma a vender a divisão de HDs de 3,5 a Toshiba. A HGST era na verdade a antiga divisão IBM de HD - o inventor dos discos rígidos - que havia sido adquirida pela Hitachi anos atrás.
Mas porque optar por um HD único, mecânico quando uma dupla SSD mais HD pode dar gás a um sistema antigo? A Resposta é simples, os sistemas atuais ainda não estão totalmente em “comunhão” com a tecnologia de armazenamento em estado sólido.
É isso tem um pouco a ver com a quase mitológica vida útil na escrita dele, que é uma verdade. Mais também o preço por gigabyte entra nesta equação. Recursos como desfragmentação, arquivos de paginação (swap) e outras “feature” do Windows, e de outros sistemas operacionais, não se dão muito bem com a tecnologia de armazenamento em “estado sólido” feitas em chips de memória Flash.
Sem contar com o tamanho atual de programas, e principalmente dos jogos. Que beira a sandice completa, com muitos chegando à casa dos 50GB de dados armazenados. Onde SSDs de 120 ou 240, os mais comuns – e “baratos” - hoje em dia, não dariam “nem para cheiro”.
Eu havia feito um texto na época da crise com os “Seagates”, sobre HD mecânicos chamado, “Cuidados com seu HD”, mas esse texto é antigo e só visava na época a “segurança” física para os dados armazenados, e o cuidado no uso deles. Não falando das caracterizas mínimas requerida. Então vamos ao mínimo requerido hoje para um HD não fazer feio, e não vou contar tecnologias novas como HDs híbridos.
Cache: Um HDD hoje tem que ter um mínimo de 32MB de cache, muitos dos problemas de desempenho são causados por quem usa PC fracos, com pouca memória RAM, um sistema mal otimizados com programas em segundo plano, em conjunto com um HD com apenas 16MB, ou até 8MB, de cache; como os nefastos Seagate de 500GB vendidos por menos de 200 reais que muitos acham estar fazendo um ótimo negocio.
Tamanho: O ideal hoje em dia é 500GB, se optar por 1TB, ou mais, é melhor procurar modelos com cache de 64MB, ou maior.
Platter: E um item que pouca gente presta atenção; e isso é devido a essa informação não estar explicita nas características, e também por que muitos não saberem o que isso é. Os HDs desde os primórdios funcionam com uma combinação de baços mecânicos que leem informações em discos magnéticos, os vulgos platters (pratos). Quanto maior o numero deles, maior o tamanho e menor o desempenho.
Os fabricantes resolvem esse problema com o aumento da velocidade rotação (o que ocasiona a diminuição do tamanho do prato) ou o cache. Hoje ainda não é comum HD com platter de densidade maior que 1TB, você encontra mais são carros, e relegados a modelos premium.
Particionamento: Uma medida ideal, e que muitas vezes não é levando em conta, é o particionamento do HD. A divisão do HD em duas partições (para o sistema e dados), não só a organização melhorar, como o desempenho também. Isso aliado a um HD com cache de 32 ou 64 pode ser um alivio.
Isso é valido até para quem tem dois HD; sim que este ultimo caso, o desempenho melhora de qualquer forma mesmo sem particionamento, pois o sistema não estar mais no mesmo espaço que os dados trabalhados pelos programas.
E os HDs híbridos? Essa é uma tecnologia para sanar dois problemas com uma cajadada só, HDs não são tão rápidos como os SSD, e estes não são tão amigáveis como a velha tecnologia IBM. A solução foi unir as duas em uma típica solução meia boca, e ainda por cima são caros.
E os SSD? Bem os drives são caros, o que leva a economia de “espaço” na sua compra, você tem que fazer ajustes para melhorar o desempenho tanto na BIOS quanto no sistema operacional. Se você sabe o que esta fazendo á dupla SSD e HD pode transformar uma carroça em um esportivo.
Devido a modinhas como “gamers youtuber”, armazenamento sólido virou quase uma mania, assim como os monitores 4K. SSD ainda é um meio que não alinha um custo benéfico, nem facilidade de uso, tornando os HD mecânicos ainda competitivos.
HDs ainda são mais custo benefícios que eles por apresentarem preço baixo por GB, e desempenho na faixa. Contando que você saiba o que está comprando além dos Gigabytes, que os fabricantes tanto gostam de frisar, como se isso fosse o mais importante.
sábado, 30 de julho de 2016
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