Bem a Steam da Valve têm alguns “concorrentes” que na verdade não são lá bem isso. Tirando os serviços de grandes editoras de jogos como, Uplay da Ubisoft, Origin da EA e a Blatter.net da Blizzard, a maioria dos outros são empresas que não tem todas as características que os qualificam como serviços de jogos, o que acaba por transforma o serviço da Valve em um grande monopólio.
Par uma melhor “classificação”, vou dividir em dois grandes grupos: os serviços de nichos, e as “lojas virtuais” que perderem identidade com o tempo, ou nunca a tiveram. Há os serviços focados em plataformas para consoles, “mobile” e Arcade, mas esse não é o foco aqui.
Vamos ao primeiro, e o único: GOG.com (Good Old Games) da polonesa CD Projekt que era focado inicialmente em games “old school” sem DRM, talvez seja o mais interessante, já que o mesmo quer ser uma alternativa real a Steam. Uma “Steam” livre de DRM, onde o jogo comparado é seu. O pacote vendido é semelhante ao que existia nos tempos das caixinhas, coisa que hoje é rara de sem encontrar em games para computadores.
Eles já têm até o seu cliente (Galaxy) ao mesmo estilo do produto da Valve, mas ainda está em uma fase inicial, e nem tem todas as funcionalidades. Mais já tem muito coisa como, salvamento em nuvem, painel da comunidade, bate papo, atualizações de jogos. Mas ele prometem implementar muito mais aos poucos. Mas o jeito antigo continua funcionando e é intercambiável com o Galaxy.
Segundo eles próprios “O Cliente de jogos foi desenvolvido para tornar a compra, execução e atualização de jogos mais conveniente, e também como um auxílio para jogos online entre plataformas. Além disso, o GOG Galaxy também foi elaborado com o foco para a opcionalidade, pois acreditamos que você deve ser o proprietário dos jogos que compra.”. Nota 10 para a iniciativa dos poloneses.
Seu único se não é o uso não intuitivo da opção carteira que usa o BoaCompa como intermediário, mesmo você tendo saldo no PayPal em reais você tem que passa pelas mãos da empresa do UOL. Não sei se mudando a configuração regional possa usar dólares do PayPal.
Havia outras, mas foram fechadas, ou compradas por outras empresas. Muitas trabalhavam no esquema de pacotes instaláveis ao estilo do GOG que até virou sinônimo deste estilo de distribuição, na verdade era a forma originalmente das lojas de jogos digitais.
Os da segunda categoria são os mais numerosos, e alguns têm ligação com a Steam, ou os serviços das grandes produtoras. No final das contas são lojas tradicionais de games e não plataformas de jogos como as citadas até aqui. Sua vantagem são as promoções, mais sabe com é não, são produtos digitais.
A brasileira Nuuvem é um grande exemplo disso ao vender “Keys” de jogos, tanto para instalar no PC diretamente, quanto par ser usado na Steam, Origin e Uplay. Até mesmo lojas tradicionais em outros ramos operam em esquemas semelhantes ao destes sites.
Outra é a “americana” Green Man Gaming que seque a mesma linha, a diferença, e praticamente nenhuma, vai do gosto do freguês, se quer optar por um serviço nacional ou um estrangeiro. Antes havia a premissa do preço com o dólar baixo, hoje isso não e mais a realidade.
Há um grande hiato aqui e a presença da Humble Bundle da americana Wolfire Games (Hoje da IGN) focada no suporte em jogos “Open Source” e Indie. Seus “blundle” são bem interessantes já que apoiam causas sociais, e você decide o quanto quer pagar por elas. Suas promoções são difíceis de bater, pois e possível comprar muitos jogos pelo preço de um. Sem contar as promoções de grátis.
No final das contas você compra barato, ou pega as vezes de graça, mas precisa de um terceiro (Steam, ou outro qualquer) Para jogar. Ele se classificaria na segunda colocação, mas como tem uma premissa totalmente diferente deixei em separado.
Hoje praticamente toda grande editora ou publicadora possui uma store, uma rede de usuários para vender itens e jogos. Com o objetivo de fidelizar clientes. Mas seus objetivos não são competir com os grandes players, ou com a Steam ou seus correlatos nos consoles.
E porque não citei as outras? Simples serviços atrelados a grande distribuidores de jogos não são plataformas universais de games. Se objetivo e fidelizar jogadores, e dar publicidade, por isso você não vera Battlefield no Uplay nem Call of Duty na Origin.
Por isso só existe uma empresa na primeira categoria, pois só sobrou ela para competir com a empresa do Gaben. Apesar de as outras de alguma forma tentar fazer isso também, elas mantém os entraves que os outros serviços, GOG e a Steam, não possuem.
Muitos apregoam a fim da mídia física, devido a “popularidade da digital”. Usando as premissas do preço e facilidades de uso. Mas se esquece de mencionar que como serviço, e não produto, você deixa de ser um comprador para apesar ser assinante. O produto não é seu.
Hoje sabemos que isso não é verdade – as premissas citadas em cima - (sim que esta ultima continua uma verdade apesar de não ser pioneira já que a pirataria já o fazia). Sem ninguém para reclamar, e tendo um serviço quem têm limitantes, e às vezes não é fácil o manuseio com restrições de sistemas e outros. As donas dos conteúdos brigam para onerar o bolso do usuário em tudo que podem; a própria Valve não está isenta disso ao cobrar carro dos desenvolvedores. Além de brigar para eliminar a concorrência. Eu chamo isso de efeito Highlander, “só pode haver um”.
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