Fazia tempo que não elaborava um texto sobre séries e filmes, mas resolvi falar sobre a nova modinha, e também sobre a nova decepção dos brasileiros, sim falarei sobre a série da HBO Games of Thones baseada na “coletânea”, A Song of Ice and Fire de George RR Martin. Já respondendo, não a série não virou Disney. Nem muito menos o autor, e a sua obra, é melhor que o legado de J.R.R Tolkien.
Basicamente é uma série de fantasia, com bem menos fantasia, e claro, que seu correlato “tokeriano”. Com uma visão POV (Point of View) da história contada. Uma saga de herói contada de forma diferente. Sim existem heróis, e desde o inicio, apesar de os fãs da saga não perceberem isso.
A ultima temporada foi a gota d’água para alguns fãs mais purista, e outros que acharam que estava se infantilizando pelos romances rápidos da trama, principalmente do “protagonista de gelo” com a “dama de fogo”, e o incesto de tia e de sobrinho, “ops spoiler”.
Infantil nas relações entre personagens, submissão a desejos dos fãs justiceiros, o que verdadeiramente acorreu, são as criticas mais comuns. A série de TV está caminhando para um “final convencional”. Curiosamente certos aspectos foram esquecidos por esses críticos.
A omissão de personagens, mudanças de idade, falta de similaridade com os livros, os “pulos” temporais (coisa que só foi criticada agora), os incestos e a “putaria desenfreada”, são sumariamente esquecidos. Pois ocorrer desde os primeiros episódios.
Daenerys Targaryen (Emilia Clarke), por exemplo, tem apenas 13 anos nos livros, a mesma idade que Maisie Williams (Arya Stark) na época. Khal Drogo (Jason Momoa) “Aquapedo”; pegaram a ironia? Mais os puritanos ficam putos mesmo com o incesto da tia, pois Cersei Lannister (Lena Headey), a incestuosa irmã homicida, não conta.
“Ah mais tem casalzinho, isso não tinha antes”. O protagonismo dual, já estava quase que certo, ou ninguém percebeu que a porra toda se chama de A Canção de Gelo e do Fogo, acharam que só por que é bonito? Caralho, isso estava implícito para min desde a profecia no casa dos imortais no livro A Fúria dos Reis.
O fogo e o gelo, feminino e masculino, duas faces da mesma moeda, a parte quente não era novidade para ninguém, ou era? Mas e o gelo? Será que faltou neurônios aos “críticos” para saber que era alguém do norte? Que era alguém simbolicamente ligado ao lobo e ao gelo?
Serio mesmo que estão preocupados com isso, ou é por que seus bandidinhos de estimação, o que inclui o “Midinho” (Aidan Gillen) vão para a vala? Ou a série, e nem os livros, vão afagar mais seus egos com militância de “minorias”, ou fazer apologias ao caráter escroto dos humanos?
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