Refrigeração em informática não é mais aquele “bicho de sete cabeças” como era antigamente, não precisamos mais de temperaturas glaciais para operar computadores, mas é bom ter cuidado já que a grande maioria dos computadores modernos é feita para países de clima temperado e não foram adaptados para as atuais mudanças climáticas; que não existem na cabeça de certos iluminados; vamos às dicas.
Gabinete: Há basicamente dois tipos de gabinete estilo torre, que é o mais comum hoje em dia: O que possui a baia da fonte na parte superior traseira e a que possui esta na inferior traseira com abertura inferior para a ventoinha da mesma. Na primeira é comum a existência de um duto que conduz ar de fora ao processador. Minhas dicas serão divididas em duas partes baseadas nos dois formatos para a melhor compreensão.
Primeiro: O ideal seria um gabinete com duto para processador ajustável e duas entradas para ventoinhas (Frente e Traseira) de 120mm com grelhas de armação fina, além das grelhas laterais tradicionais. Assim como filtros de poeiras nas entradas que conduzem o ar forçado para dentro como a frontal e a do duto do processador. Além da possibilidade de passar os cabos por traz da bandeja da placa-mãe.
Ventoinhas: E recomendável ter o mínimo de duas. Uma posicionada na frente, jogado ar frio de fora para dentro (com o fluxo de ar dela passando de preferência por cima da placa metálica do HD); e a localizada atrás, retirando o ar quente de dentro. O tamanho e, a velocidade, delas vai depender dos componentes internos presentes em seu computador, mas nada menor do que 80 mm e 1800RPM.
Placas de vídeos: Caso tenha um PC com placa de vídeo e, um gabinete com mais entradas para ventoinhas é recomendável mais uma. Que pode ser no topo do gabinete, retirando ar perto dos módulos de memória, ou na parte de baixo, soprando ar. Mas não diretamente sobre a placa mãe, ou de vídeo. Se sua placa é básica, apenas com o dissipador, o aumento da velocidade da ventoinha frontal e interessante.
Processadores: Novos processadores como os das séries i3, i5 e i7 (microarquitetura Nehalem), são mais “refrescados” que os antigos NetBurst ou os Core. O uso de coolers horizontais com heat-pipes é uma boa pedida, principalmente se tiver um chip mais parrudo. Se o seu gabinete tiver um duto que possibilite a ele “sugar” o ar de fora e ainda melhor já que não só irar beneficia o processador como os componentes periféricos a ele.
Segundo: A principal característica é uma baia inferior traseira com abertura para a ventoinha da fonte. Esse formato para mim tem um grave problema, ele colocar os dois componentes mais quentes em baixo (Fonte e GPU) e o ar quente sobe. Para onde acha que o ar vai? De certo ele não ira para a lateral já que não é caranguejo. Irar direto para o processador e será sugado pela ventoinha deste, ou criar um turbilhão ao encontrar com a traseira do gabinete.
Ventoinhas: O mínimo recomendável é o mesmo do primeiro, duas, mas fique atento à presente na parte da frente o uso de uma de maior diâmetro (120 mm) ou rotação (acima de 2200RPM) para soprar ar na direção da fonte e placa de vídeo é recomendável, principalmente se esta não tiver um cooler próprio.
Placas de vídeos: Placas que não esquentam muito não vão achar dificuldade, mas as que possuem ventoinha iram retira o ar que estará logo acima da fonte e se esta for uma que esquenta muito ela irá absorver parte de deste calor. A solução seria força o ar da frente em direção a ela como explicado acima.
Processadores: O cooler padrão (principalmente da Intel e a maioria dos AMD) puxa o ar na direção do processador, agora nestes novos modelos a posição da ventoinha traseira coincide com o do chip. O ar pode ser puxando ao mesmo tempo o que pode ocasionar um enfeito indesejado.
Estes gabinetes a meu ver foram desenvolvidos pensando nos usuários que usam cooler de processador em formato torre já que é notório que ninguém ter pensado que dois fluxos puxando o ar em sentidos opostos funcionam-se direito. Há alguns fabricantes de gabinetes que pensaram nisso e colocaram a ventoinha traseira destes modelos em um plano mais baixo para não prejudicar a sucção do ar de quem usa o cooler padrão Intel ou similar.
Filtros de poeiras: Seria interessante ter esse dispositivo em todas as aberturas em que o ar possa entrar forçado, como as presentes na parte inferior para a ventoinha frontal e a lateral para o duto do processador. Há modelos prontos a venda, mas para quem curte a arte de gambiarra isso pode ser feito um com fita isolante, ou cola, e tecidos como os de meia-calça.
Grelhas laterais: É praticamente impossível encontra gabinetes que não possuam pelo menos uma grelha lateral. Elas foram elaboradas para melhorar o fluxo de ar do gabinete, e sua posição é geralmente na lateral esquerda de quem olha de frente. Além de refrescar o interior do gabinete como um todo, ela ajuda na refrigeração da placa de vídeo também, no modelo em que a fonte fica na parte de cima.
Local: Um detalhe que quase todo mundo esquece, até mesmo em sites de dicas informáticas, é o local onde fica seu computador. De nada adianta comprar peças, e mais peças, se você usa seu PC em Cuiabá sem ar-condicionado com o gabinete enfiado na parte de baixo de uma dessas “mesas para computador” vendidas em lojas. O PC tem que fica relativamente distante do solo e com no mínimo de 10 cm de folga nas laterais e na parte de cima. Atrás e até melhor o aumento da folga na casa dos 20 cm.
Está dicas foram elaboradas baseadas em um computador básico (Placa-mãe Micro-ATX, processador simples de baixo desempenho com cooler Box, HD SATA, DVD-RW SATA, Card-Reader e fonte de 300/400W) e não são adequadas a processador mais potentes e esquemas com mais de uma placa de vídeo (SLI ou Crossfire) de alto performance ou com muitos periféricos adicionais.
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
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