Arquivos de vídeos digitais: Basicamente se divide em duas partes; o codec e o formato de empacotamento. Um exemplo, o AVI e o “encapsulador” onde se comprime através de codificadores, vídeo (XviD) e o áudio (MP3). A escolha de um passa por questões técnica (tamanho, qualidade) e de compatibilidade do aparelho reprodutor. AVI MKV, FLV, RMVB, MOV, WMV são os formatos mais comuns de se encontrar, além destes há os derivados do MPEG.
As Resoluções: VHS: A resolução e de 352x240 com 29 quadros para NTSC, e 252x288 com 25 para PAL em proporção 4:3, bem abaixo dos das TV NTSC, PAL ou SECAM. Não há razão para aumentá-la ao transformar em um arquivo digital, pois não haverá ganhos de qualidade.
Os intermediários entre este e o DVD que são o VCD de 480x480 que usa a o MPEG1 com bitrate 1150kbits para vídeo e 224kbits para áudio. E o SVCD de 480x576 que usa o MPEG2, com bitrate de 2600kbits para vídeo e áudio de 224kbits. Isso e devido à popularidade dos PCs em fins do século passado.
No DVD as resoluções são normalmente de 720x480 para NTSC e PAL-M e 720x576 para o PAL SECAM. Há alguns DVDs anamorficos que se adequar tanto ao formato de tela 16:9 quanto ao 4:3, mas geralmente as imagens são de aspecto panorâmico (16:9).
Blu-Ray (DB) a resolução é de 1920x1080 em proporção 16:9. A conversão deste formato ainda não se mostrar competitiva já que para atingir uma qualidade media precisaria de um mínimo de 4000kbtis. Por enquanto não compensa converte-los a não ser para uma versão menos detalhada.
Bitrate ideal: A taxa de bits ideal para transformar uma mídia física em digital vai depender do codec utilizado para a codificação do material original, e onde será usado o arquivo final. Usando o DiviX/XviD com imagens originadas a partir de um DVD de 720x480, um bitrate de 1000 bps é um bom valor.
Vamos a segunda parte que se refere a TV Digital que é muito popular hoje. Mas há algumas coisas que você precisa saber antes de se aventura a se endividar para ter aquela TV de “lediu”. A resolução vai depender do formato utilizado na TV digital e a que padrão ele se encaixa.
O DVB (Digital Video Broadcasting) europeu. ISDB (Integrated Services Digital Broadcasting) japonês, uma modificação do anterior, e base para o nosso. O ATSC (Advanced Television System Committee) “americano” com toda a carga de pilantragens próprias deles. Todos esses usam codificação MPEG-2, ou MPEG-4, para o sinal de vídeo e o áudio é AC3 ou AAC.
Dentro destes padrões há formatos de distribuição que são usados hoje na TV digital; são quatro: LDTV (Low Definition Television) com resolução de 320x240, QVGA (progressivo ou entrelaçado) (1SEG) no formato de tela 4:3. SDTV (standard-definition television) resolução 704x480 (ATSC), 720x480/576 (DVB, ISDB) em 16:9 e 640x480 (ATSC), 640x576 (SVB, ISDB) em 4:3 que pode ser progressivo e entrelaçado.
EDTV (Enhanced Definition Television) resolução de 854x480 (WVGA) em 16:9 e 640x480 (VGA) em 4:3 progressiva. É um meio termo europeu entre o SDTV e os caros sistemas HDTV da época, algumas TVs CRT lançadas nos últimos tempos tinha esta tecnologia. HDTV (high-definition television) resolução de 1280x720 (HalfHD) e 1920x1080 (FullHD), a 16:9, O SBTVD transmite em FullHD no formato entrelaçado. Não há canais pagos nem aberto em FullHD progressivo.
E as nuvens? Na maioria dos casos são serviços que usam protocolos proprietários de encapsulamento e codificação e formatos padrões desde os já jurássicos ASF, RM ou FLV até os novos derivados do MPEG como o MP4, se é bom isso não sei, vai depender da velocidade da internet e se o seu provedor não tem cotas. Netflix, e sua versão pirata baseada em BitTorrent Popcorn Time e o gratuito Crackle da Sony são bons exemplos de serviços do gênero.
O que é Progressive Scan (P) e Interlaced Scan (I): Para formar a imagem na tela há dois modos. O progressivo (P) "varre" a tela inteira em uma única passada, transmitindo e exibindo todas as linhas que formam a imagem na tela a cada atualização. Já a varredura entrelaçada (I) consiste no intercalamento de uma linha de imagem com uma não imagem o que muitas vezes causa um efeito de “tremor” na tela.
Consumo da TV: O consumo de uma TV de LCD (mesmo as que usam LED) vai crescendo com o tamanho, resolução e a freqüência, uma “top” de 32 polegadas com conversor digital pode chega a gastar 300 watts hora, isso se aproxima em muito do gasto de uma de Plasma. Putz, e no mínimo curioso que o LCD desviado de sua função informática chegue a gastar mais que sua geladeira, muitas vezes chamada de vilã quando sua conta aumenta.
Quanto maior resolução melhor: Resoluções Full HD só são realmente úteis – e adequadas – em telas entre 32 polegadas e 42 polegadas, e como vimos quanto maior a tela, e maior a resolução (e a freqüência) maior é o gasto. Além disso, e preciso uma certa distancia entre o usuário e a TV para se ter um conforto visual. Para saber a distancia ideal e só pegar as polegadas em diagonal do aparelho e multiplicar por 4.14.
Qual a intenção deste texto? Era originalmente falar das resoluções de mídias de vídeo físicas para a conversão em formato digital para armazenamento no computador, mas acabou por incluir a TV digital, pois muitos destes aparelhos de hoje reproduzirem esse arquivos.
Em atualização e organização de conteúdo.
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